quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Juiz de Itacaré pede exoneração
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
e o silêncio da SPM em relação a vinda do Presidente do Irã?
Não foram suficientes milhares de dias,horas...
Nada aprendemos com a história
Nem nos impressionamos com as ruínas das grandes civilizações
Passamos por estes séculos como turistas,viajamos!
Não nos espelhamos nos exemplos heróicos
Nada absorvemos
Nada garantimos
Nem para nós nem para nossas filhas
Negamos as atrocidades
Silenciamos aos apedrejamentos
Negamos nossos direitos
Nossos ventres parem machos, não homens
Nossas bundas valem euros
Nosso som silenciou à realidade
Mendicantes do milênio!
Mulher
Não confunda o amor a pátria,
pelo desprezo do governo em nossa relação
Não se contentem com migalhas
Não se satisfaçam em galgar um degrau
Dignidade Mulher!
Pelos direitos a que temos direito!
terça-feira, 24 de novembro de 2009
A ética do profissional do Direito
Perde-se na noite dos tempos a preocupação humana sobre os problemas comportamentais que sempre nos afligiram: o egoísmo, o desrespeito, a insensibilidade, a violência, a mentira, a traição, a improbidade e a indiferença pela sorte do semelhante. Malgrado alguns filósofos renascentistas tentassem criar uma sociedade perfeita (utópica) onde todos vivessem na mais perfeita harmonia (como, verbi gratia, A Utopia, de Thomas Morus; A Cidade do Sol, de Tomaso Campanella; Nova Atlântida, de Francis Bacon; Micrômegas, de Voltaire), concordamos com o jurista e filósofo José Renato Nalini, assim como com o escritor José Saramago, que o progresso da humanidade depende do progresso moral1. Eis o alicerce social.
A ética pode ser conceituada como a "ciência do comportamento moral dos homens em sociedade"2. Extrai-se, pois, que a moral é objeto da ciência ética, embora a etimologia das duas palavras seja muito próxima (mores = hábitos latim; ta êthé = costumes grego).
É muito comum e necessário que o Direito, entendido como o conjunto de normas gerais (princípios) e positivas (regras) que regulam a vida social - abrace valores morais e os normatize para alcançar a manutenção e desenvolvimento sociais, bem como a pacificação com justiça. Em que pese constituírem normas de comportamento, a moral é mais ampla ou difusa, é destituída de coerção (sanção) e abrange os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com seu semelhante. O Direito, por sua vez, tem campo mais restrito, é constituído de sanção como forma de coerção à observância da norma e abrange os deveres do homem para com seu semelhante3. É célebre, assim, a comparação de Bentham ao utilizar dois círculos concêntricos para representar o Direito e a moral, dos quais a circunferência da moral se mostra mais ampla4.
Assim, no Direito Constitucional, encontramos a dignidade da pessoa humana como princípio da República Federativa do Brasil (art. 1º, III, CF - clique aqui); a construção de uma sociedade justa, livre e solidária como objetivo da República Federativa do Brasil (art. 3º, I, CF), a indenização (melhor seria compensação) pelo dano moral sofrido (art. 5º, V, CF); no Direito Administrativo, a moralidade como princípio informador (art. 37, caput, CF), sem embargo da Lei de Improbidade Administrativa. Quanto ao Processo Civil e Penal, há o princípio da lealdade processual. No Direito Civil, por sua vez, os bons costumes e a boa-fé servem como forma de interpretação do negócio jurídico (art. 113, CC - clique aqui), e a boa-fé e a probidade, como princípios contratuais (art. 422, CC).
Mas, de nada adiantaria a previsão de inúmeras regras carregadas de inegável substrato moral se não fossem observadas pela sociedade e, principalmente, pelos operadores do Direito. Desta forma, o princípio maior que deve conduzir a atuação do profissional é o da ação segundo ciência e consciência5. Com efeito, toda pessoa humana é dotada em sua alma de uma bússola natural que a predispõe a discernir o que é certo e o que é errado, o que é justo e o que é injusto, o que é moral e o que é imoral6. Obviamente que isso está ligado intimamente à criação, à educação e ao desenvolvimento de cada indivíduo, uma vez que não existe um padrão humano7.
Para José Renato Nalini8, de "pouco vale o conhecimento técnico, sem o compromisso ético. Quais os valores que o profissional deve ter em conta? 'A retitude da consciência é mil vezes mais importante que o tesouro dos conhecimentos. Primeiro é ser bom; logo ser firme, depois ser prudente; e, por último, a ilustração e a perícia'. (...). Não se concebe consciência ética que se não devote ao permanente estudo. Ele é processo fundamental na consecução do crescimento humano, a caminho da perfectibidade. Já o conhecimento técnico ou científico desacompanhado de vontade moral é vão conhecimento. A cultura divorciada da moral pouco ou nada poderá fazer para tornar mais digno o gênero humano".
A primeira conclusão que se extrai é que somente com o aperfeiçoamento ético do profissional do Direito é que alcançaremos o desenvolvimento social escorreito, a garantia da dignidade da pessoa humana e a construção de uma sociedade justa, livre e solidária.
Por outro lado, diminuir os efeitos dos inevitáveis condicionamentos comportamentais do passado também contribuirá para o exercício límpido e justo da profissão jurídica, pois todos possuem as suas prenoções que os guiarão para determinado caminho.
Nessa mesma linha, a formação equivocada, errônea, desviada das lições éticas trará resultados indesejáveis à sociedade. Ora, temos que partir do pressuposto de que a profissão jurídica é uma das poucas mencionadas na CF (art. 92 usque 135), o que sinaliza claramente o seu valor perante a sociedade. Não é demais reconhecer, assim, a esperança que a sociedade deposita nos operadores do Direito, os quais, em última análise, aplicarão o que se entende por certo e/ou por justo e decidirão o destino de vidas e de patrimônios em caráter definitivo, pelo que deverão observar a frieza da técnica jurídica iluminada com o fogo da moral em todos os momentos da deliberação, resolução e ato acompanhado das suas conseqüências. São, pois, elementos indissociáveis e necessários para a manutenção e desenvolvimento de qualquer sociedade sob a ótica do bem.
Por fim, vale à pena mencionar um dos Mandamentos do Advogado de Eduardo J. Couture, o qual acredito que deve ser aplicado para todos os operadores do Direito: "teu dever é lutar pelo Direito, mas, toda vez que o Direito se encontrar em conflito com a Justiça, lute pela Justiça".
Franco Mautone Júnior*Advogado do escritório Mautone, Oyadomari e Vetere Advogados
Do Migalhas
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Advogado
Teu dever é lutar pelo Direito, mas, toda vez que o Direito se encontrar em conflito com a Justiça, lute pela Justiça".
Uma barata descascada?
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Luto Brasil - O mal está entre nós
SENTEM O CHEIRO DE SEIS MILHÕES DE CADÁVERES? É QUE ELE CHEGOU!
SENTEM O CHEIRO DE SEIS MILHÕES DE CADÁVERES? É QUE ELE CHEGOU!
Nesta segunda, Luiz Inácio Lula da Silva cede o palco para o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, falar em nome de uma nova ordem mundial. Na entrevista concedida a William Waack, no Jornal da Globo, entre outras preciosidades, o iraniano afirmou que o capitalismo já provou a sua falência moral É mesmo? E disse que o sistema se opõe a valores fundamentais do homem ou algo assim. Eis alguém habilitado para falar em valores humanos
Nós já sabemos, mas é preciso reafirmar:
Ahmandinejad é financiador e fomentador do terrorismo no Líbano, nos territórios palestinos e no Iraque;
Ahmadinejad é um negador do Holocausto;
Ahmadinejad é um dos artífices de um programa nuclear secreto;
Ahmadinejad é o homem que promete varrer Israel do mapa;
Ahmadinejad é o homem que responde a bala a protestos por democracia;
Ahmadinejad é o líder de um governo que manda para a cadeia e pode mandar para a morte homossexuais só por serem homossexuais e que reprime de modo brutal minorias religiosas;
Ahmadinejad é o homem que foi reeleito num processo flagrantemente fraudado, o que os próprios aiatolás - menos aiatolula - reconheceram;
Ahmadinejad é um dos líderes do Irã que satanizam os EUA e os acusam de responsáveis por todos os males que há no mundo.
Pois é este senhor que o Brasil está recebendo, com as honras devidas a um chefe de estado, transformando esse encontro em mais uma evidência do que pretendem vender como a "autonomia" do Brasil e exercício de uma política externa soberana. Trata-se de um acinte e de uma afronta às noções mais comezinhas de direitos humanos.
Ora, é evidente que o Brasil ou qualquer outro país não tem de ser amigo dos amigos dos EUA e inimigos de seus inimigos. A nossa soberania para receber quem quer que seja nunca esteve em causa. NÃO É POR ELES QUE DEVEMOS DIZER "NÃO" A AHMADINEJAD, É POR NÓS MESMOS!!! Um país, de fato, não precisa concordar com todos os pontos de vista de outro para receber seu mandatário. Mas é preciso, então, qualificar a discordância.
Estou entre aqueles que consideram, por exemplo, que não se deve punir ninguém por negar o Holocausto por mais desprezível, cretina e desinformada que considere tal posição. As tolices de um indivíduo são diferentes dos crimes do governo e do estado. Que Ahmadinejad tivesse tal posição e a expressasse em tertúlias politicamente irrelevantes, bem, já seria desprezível, mas vá lá. Não!!! Tal opinião é expressão de uma política de estado: ele financia o Hezbollah no Líbano; ele financia o Hamas nos territórios palestinos e a Jihad Islâmica. Esses grupos anunciam seu igual propósito de "varrer Israel do mapa" e atuam com esse objetivo, com foguetes, seqüestros e atentados terroristas. O propósito de ter a bomba nuclear, está claríssimo, é impor-se como líder da região. E que líder é esse? O que ele quer?
Ora, podemos divergir sobre muitos assuntos, não é? As divergências podem ser as mais azedas e as mais inconciliáveis. Mas temos de estar de acordo sobre alguns princípios básicos que são essenciais à nossa civilização.
Ahmadinejad representa o atraso mais odioso; a truculência mais desprezível; a ignorância mais bastarda. Lula certamente aproveitará a passagem do presidente do Irã por aqui para falar em defesa da paz, do entendimento, da concórdia. Como se o outro fosse um bom interlocutor para isso. É uma espécie de Chamberlain da periferia pregando prudência a um fascistóide islâmico de chanchada o que não quer dizer que não seja perigoso.
Na entrevista concedida a William Waack, vimos um Ahmadinejad um pouco mais cuidadoso, mas a dizer, essencialmente, os mesmos absurdos. E, espertamente, afirmou que os países não precisam concordar entre si para que possam dialogar. Depende! Por que um país democrático deve dialogar com outro que financia o terrorismo, por exemplo? Ou com um líder que não hesita em tripudiar de seis milhões de cadáveres? Ou que prega abertamente a extinção de um país? Não! Ninguém precisa desse diálogo.
Diálogo que é ainda mais estúpido e detestável se nos lembramos que, para o Itamaraty, ele é parte da construção de um novo concerto internacional. Novo concerto? Qual? Aquele em que ditadores e facínoras são admitidos como vozes válidas na mesa de negociação? É essa a utopia de um governo como nunca houve nestepaiz?
Antes que me esqueça: que Ahmadinejad vá para o inferno! Ou se é democrata ou se dialoga com o terror e com o anti-semitismo mais asqueroso. Não há conciliação possível.
Fiquemos atentos ao discurso de Lula enquanto este senhor estiver no Brasil e depois. Na última vez em que esteve com Ahmadinejad, em setembro, indagado se tinha conversado com o outro sobre a negação do Holocausto, o presidente brasileiro deu uma de suas luladas: "Não sou obrigado a não gostar de alguém porque outros não gostam. Isso não prejudica a relação do Estado brasileiro com o Irã porque isso não é um clube de amigos. Isso é uma relação do Estado brasileiro com o Estado iraniano".
Escrevi então:
O Brasil não é o único país a fazer negócios com o Irã. Ninguém exige do governo Lula que rompa relações com os iranianos porque seu presidente bandido diz sandices. Há centenas de respostas possíveis que não ofendem a memória dos mortos e a dignidade dos vivos. Formulo uma: "O Irã sabe que o Brasil lastima essa opinião, mas entendemos que o isolamento daquele país é pior para o mundo". Pronto! E Lula poderia fazer negócios com Irã - se é que haverá algum relevante.
A sua resposta, como veio, é indecorosa e me força a perguntar: a relação entre os dois estados é assunto sério demais para levar em consideração seis milhões de mortos? Um governo delirantemente anti-semita, como é o do Irã, não constrange de modo nenhum o Brasil?
Confrontado com a questão do Holocausto, Lula evoca uma questão de gosto. Ora, deve pensar este humanista, "os judeus não gostam de Ahmadinjad. O que é que eu tenho com isso? Não sou judeu!"
Vamos ver como se comporta Lula. Ahmadinejad não mudou e continua a afirmar as mesmas asneiras e a financiar a mesma indústria da morte. Haverá o decoro mínimo, desta vez, de deixar claro que o Brasil considera suas idéias, para ser muito manso, essencialmente erradas? Minha aposta: "Não!"
...
Presidente do Irã fala sobre gays, armas nucleares e a possível parceria com o Brasil
domingo, 22 de novembro de 2009
Brasil sob o olhar de Neda contra a vinda do Presidente do Irã
Senadores não queremos o presidente do Irã no Brasil !
0800 612211
Perguntas de Yoani Sánchez de Cuba respondidas por Barack Obama
A diplomacia popular não precisa de memorandos ou declarações de intenção, faz-se diretamente entre os povos sem passar pelas chancelarias e os palácios de governo. É essa que vai acompanhada de um abraço, um aperto de mãos ou uma longa conversa na sala de uma casa. Sem aspirar flashes ou grandes manchetes, as pessoas comuns têm tirado o mundo de vários enganos, evitaram talvez um grande número de guerras e até pode ser que sejam os responsáveis por certas alianças e por alguns - poucos - momentos de paz.
De vez em quando um indivíduo sem credenciais ministeriais, nem privilégios oficiais, interpela o poder, faz-lhe uma pergunta que fica sem resposta. Os cubanos nos conformamos com que "lá de cima" ninguém tente explicar-nos ou consultar-nos sobre o percurso que esta Ilha tomará, tão parecida com um barco que faz água a ponto de naufragar. Cansada de que não nos reconheçam em nossa pequenez, decidi-me fazer sete interrogações à quem considero que estão - agora mesmo e com sua atuação - sinalizando o destino do meus país.
O conflito entre o governo de Cuba e o dos Estados Unidos, não só impede aos povos de ambas as margens de facilitar as relações, como também determina os passos - ou a ausência deles - que devem ser dados para a necessária transformação da nossa sociedade. A propaganda politica nos fala que vivemos numa praça sitiada, de um David ante um Golias e do "voraz inimigo" que está a ponto de se lançar sobre nós. Quero saber - da minha diminuta posição de cidadã - como vai evoluir este desacordo, quando vai deixar de ser o tema protagonista em todos os aspectos da nossa vida.
Depois de meses de tentativas consegui fazer chegar um questionário ao presidente norteamericano Barack Obama, com alguns desses temas que não me deixam dormir. Já tenho suas respostas - que publicarei amanhã - e quero fazer agora minhas interrogações extensivas ao presidente cubano Raúl Castro. São incógnitas que nascem da minha experiência pessoal e reconheço que cada um dos meus compatriotas poderia redigí-las de um modo diferente e particular. As dúvidas que elas encerram são tão angustiantes que não me permitem projetar como será a nação onde meus filhos crescerão.
*Deixo com vocês a continuação de ambos os questionários:
Perguntas à Raúl Castro, presidente de Cuba:
1. Quais influências negativas poderiam ter sobre a estrutura ideológica da revolução cubana uma eventual melhora nas relações com os Estados Unidos?
2. Você manifestou em várias ocasiões sua vontade de dialogar com o governo norteamericano. Você está só neste propósito? Teve que discutir com o resto dos membros do Bureau político para convencê-los de que é necessário dialogar? Seu irmão Fidel Castro concorda em por fim ao conflito entre ambos os governos?
3. Sentado numa mesa em frente a Obama Quais seriam as tres principais conquistas que desejaria obter nessa conversação? Quais você acredita que seriam as tres conquistas que poderia obter da parte norteamericana.
4. Pode enumerar as vantagens concretas que o povo cubano teria no presente e no futuro, se terminasse este desacordo entre ambos os governos?
5. Se a parte norteamericana quisesse incluir numa rodada de negociações a comunidade cubana no exílio, os membros dos partidos de oposição dentro da Ilha e representantes da sociedade civil, você aceitaria essa proposta?
6. Você considera que existe uma possibilidade real de que o atual governo dos Estados Unidos opte pelo uso de força militar contra Cuba?
7. Você convidaria Obama para visitar Cuba, como mostra de boa vontade?
Perguntas à Barack Obama, presidente dos Estados Unidos:
1. Durante muito tempo o tema Cuba tem estado presente tanto na política exterior dos Estados Unidos, como entre as preocupações domésticas, especialmente pela existência de uma grande comunidade cubano-americana. Do seu ponto de vista em qual dos dois campos deve se localizar este assunto?
2. No caso de que existisse por parte do seu governo uma vontade de dar fim ao desacordo reconheceria por isso a legitimidade do atual governo de Raúl Castro como único interlocutor válido em eventuais conversações?
3. O governo dos Estados Unidos renunciaram ao uso de força militar como modo de dar por terminado o desacordo?
4. Raúl Castro disse públicamente estar disposto à dialogar sobre todos os temas, com o único requisito de respeito mútuo e igualdade de condições. Parecem à você exigências desmedidas? Quais seriam as condições prévias que seu governo imporia para iniciar um diálogo?
5. Que participação poderiam ter os cubanos no exílio, os grupos de oposição interna e a emergente sociedade civil cubana nesse hipotético diálogo?
6. Você é um homem que aposta em novas tecnologias de comunicação e informação. Com certeza os cubanos continuamos com muitas limitações para acessar a Internet. Quanta responsabilidade tem nisso o bloqueio norteamericano à Cuba e quanta tem o governo cubano?
7. Estaria disposto a visitar nosso país?
Traduzido por Humberto Sisley de Souza Neto
Resposta de Barack Obama à Yoani Sánchez
Presidente Barack Obama: Agradeço esta oportunidade com que me brindas para compartilhar impressões contigo e com teus leitores em Cuba e no mundo, aproveito para felicitar-te pelo prêmio María Moors Cabot da Escola Graduada de Jornalismo da Universidade de Columbia que recebeste por promover o entendimento mútuo nas Américas mediante tuas reportagens. Decepcionou-me que te impedissem de viajar para receber o prêmio pessoalmente.
Teu blog oferece ao mundo uma janela particular às realidades da vida cotidiana em Cuba. É revelador que a Internet haja oferecido `a ti e à outros valentes blogueiros cubanos, um meio tão livre de expressão, aplaudo estes esforços coletivo que fazem seus compatriotas para expressarem-se através da tecnologia. O governo e o povo estadunidense nos unimos a todos vocês em antecipação ao dia em que todos os cubanos possam se expressar livre e públicamente sem medo de represálias.
Yoani Sánchez:1. Durante muito tempo o tema Cuba tem estado presente tanto na política exterior dos Estados Unidos, como entre as preocupações domésticas, especialmente pela existência de uma grande comunidade cubano-americana. Do seu ponto de vista em qual dos dois campos deve se localizar este assunto?
Todos os assuntos de política exterior têm componentes domésticos, especialmente aqueles que concernem a países vizinhos como Cuba, de onde provêm muitos emigrantes radicados nos Estados Unidos, e com quem temos uma longa história de vínculos. Nossos compromissos de proteger e apoiar a livre expressão, os direitos humanos e um estado de direito democrático tanto em nosso país como no mundo também superam as demarcações entre o que é política doméstica e exterior. Além disso, muitos dos desafios que nossos países dividem, como a emigração, o narcotráfico e a condução da economia, são assuntos tão domésticos como estrangeiros. Enfim, as relações entre Cuba e os Estados Unidos tem de ser vistas dentro de um contexto tão doméstico como exterior.
2. No caso de que existisse por parte do seu governo uma vontade de dar fim ao desacordo reconheceria por isso a legitimidade do atual governo de Raúl Castro como único interlocutor válido em eventuais conversações?
Como foi dito antes minha admnistração está pronta para estabelecer laços com o governo cubano em áreas de mútuo interêsse, como temos feito nas conversações migratórias e sobre correio direto. Também me proponho a facilitar um maior contato com o povo cubano, especialmente entre as famílias que estão divididas, algo que é feito com a eliminação de restrições a visitas familiares e a remessas. Queremos estabelecer vínculos também com cubanos que estão fora do âmbito governamental, como fazemos em todo o mundo. Está claro que a palavra do governo não é a única que conta em Cuba. Aproveitamos toda oportunidade para interargir com todos os escalões da sociedade cubana, e olhamos para um futuro em que o governo refletirá expressamente as vontades do povo cubano.
3. O governo dos Estados Unidos renunciaram ao uso de força militar como modo de dar por terminado o desacordo?
Os Estados Unidos não têm intenção alguma de utilizar força militar em Cuba. O que os Estados Unidos apoiam em Cuba é um respeito maior aos direitos humanos e as liberdades políticas e econômicas, e une-se as esperanças de que governo responda as aspirações de sua gente de desfrutar a democracia e de poder determinar o futuro de Cuba livremente. Só os cubanos são capazes de promover uma mudança positiva em Cuba, esperamos que logo possam exercer essas faculdades de modo pleno.
4. Raúl Castro disse públicamente estar disposto à dialogar sobre todos os temas, com o único requisito de respeito mútuo e igualdade de condições. Parecem à você exigências desmedidas? Quais seriam as condições prévias que seu governo imporia para iniciar um diálogo?
Digo sempre que é hora de aplicar uma diplomacia direta e sem condições, seja com amigos ou inimigos. Com certeza, falar por falar não é o que me interessa. No caso de Cuba o uso da diplomacia deveria resultar em maiores oportunidades para promover nossos interesses e as liberdades do povo cubano.
Já iniciamos um diálogo, partindo destes interesses comuns - emigração segura, ordenada e legal, e a restauração do serviço direto dos correios. Estes são passos pequenos, porém parte importante de um processo para encaminhar as relações entre os Estados Unidos e Cuba numa direção nova e mais positiva. Não obstante estes passos, para alcançar uma relação mais normal, vai fazer falta que o governo cubano defina um curso de ação.
5. Que participação poderiam ter os cubanos no exílio, os grupos de oposição interna e a emergente sociedade civil cubana nesse hipotético diálogo?
Ao considerar qualquer decisão sobre política pública, é imprescindível escutar tantas vozes divergentes quanto possível. Isso é precisamente o que vimos fazendo com relação a Cuba. O governo dos Estados Unidos fala regularmente com grupos e indivíduos dentro e fora de Cuba, que seguem com interesse o curso das nossas relações. Muitos não estão de acordo com o governo cubano, muitos outros não estão de acordo entre si. No que devemos estar todos de acordo é que temos que ouvir as inquietudes e interesses dos cubanos que vivem na ilha. Por isso é que tudo o que vocês estão fazendo para projetar suas vozes é tão importante - não só para promover a liberdade de expressão, como também para que a gente fora de Cuba possa entender melhor a vida, as vicissitudes e as aspirações dos cubanos que estão na ilha.
6. Você é um homem que aposta em novas tecnologias de comunicação e informação. Com certeza os cubanos continuamos com muitas limitações para acessar a Internet. Quanta responsabilidade tem nisso o bloqueio norteamericano à Cuba e quanta tem o governo cubano?
Minha admnistração deu passos importantes para promover a corrente livre de informação de e para o povo cubano, partircularmente através de novas tecnologias. Temos possibilitado a expansão dos laços de telecomunicações para acelerar o intercâmbio entre o povo de Cuba e o mundo externo. Tudo isso aumentará os meios através dos quais os cubanos na ilha poderão se comunicar entre si e com pessoas fora de Cuba, valendo-se, por exemplo, de maiores oportunidades em transmissões de satélite e de fibra óptica. Isto não ocorrerá de um dia para o outro, nem tampouco poderá ter resultados plenos sem atos positivos do governo cubano. Tenho entendido que o governo cubano anunciou planos para oferecer maior acesso à Internet nas agências dos correios. Sigo estes acontecimentos com interesse e urjo que o governo permita acesso à informação e à Internet sem restrições. Quiséramos ouvir que recomendações tem para apoiar o livre fluxo de informação de e para Cuba.
7. Estaria disposto a visitar nosso país?
Nunca descartaria um curso de ação que impulsione os interesses dos Estados Unidos ou promova as liberdades do povo cubano. Ao mesmo tempo, as ferramentas diplomáticas serão usadas após preparações minuciosas e como parte de uma estratégia clara. Antecipo o dia em que possa visitar Cuba onde todo o seu povo possa gozar dos mesmos direitos e oportunidades que goza o resto das pessoas do continente.
(A versão para o espanhol foi preparada pelo escritório do Presidente Obama. O documento original em inglês aqui).
Traduzido por Humberto Sisley de Souza Neto
...
Faz um dias que a imprensa estrangeira revelou que com o chanceler espanhol Miguel Ángel Moratinos, viajou à Havana um recado da administração norteamericana. Sugeria-se aos nossos governantes que dessem alguns passos na melhoria das liberdades cidadãs para avançar em direção ao fim do desacordo. A piscadela não foi mencionada nos meios oficiais cubanos, que intensificaram por esses dias as críticas às sanções econômica impostas pelos Estados Unidos fazem cinquenta anos. São estas restrições comerciais - no meu juízo - tão torpes e anacrônicas que podem ser usadas como justificativa para o descalabro produtivo bem como para reprimir os que pensam diferente. Chama a minha atenção, certamente, que nas prateleiras dos mercados as etiquetas e os tetrapacks mostram o que o discurso antiimperialista esconde: boa parte do que comemos é "Made in USA".
Nunca como agora havíamos estado tão dependentes dos vaivém que ocorrem em Washington ou Wall Street. A tão apregoada soberania desta ilha e o suposto exemplo de independência que ela mostra ao resto do mundo, oculta - na realidade - quão necessitados estamos dessa nação onde vivem milhares de nosso compatriotas. Na medida que as palavras de ordem políticas tornam-se mais enérgicas contra os yanquis, a população está mais dependente do fluxo econômico e migratório que se estabeleceu entre as duas margens. O estreito da Flórida parece separar-nos, porém na realidade há uma ponte invisível de afeto, apoio material e informação que une esta ilha ao terreno continental.
O sapateiro dos pobres nasceu um par de anos antes que os Estados Unidos rompesse relações com nosso país, porém a cola que usa para seus consertos é enviada por um irmão em Miami. A memória flash que aquele jovem leva pendurada no pescoço foi recebida de um "yuma" (americano) que fundeou o seu iate na marina Hemingway; a cabelereira da esquina pede as tinturas e os cremes de New Jersey. Sem essa corrente de produtos e remessas, muitas pessoas ao meu redor estariam na mendicância e no abandono. Até o whisky bebido pelos mais altos dirigentes do Partido exibe o inconfundível selo do proibido.
Traduzido por Humberto Sisley de Souza Neto
Do Blog desdecuba Generacion Y de Yoani Sánchez
Via Itacare Justiça
Imundos ocupam cidades e países
Constituição Bahia X Usina Nuclear
CONSTITUIÇÃO BAIANA PROÍBE INSTALAÇÃO DE USINA NUCLEAR NO ESTADO
A polêmica sobre a implantação de duas usinas nucleares no Nordeste, com investimentos de R$ 7 bilhões por usina, virou um problemão para quem deseja o empreendimento em solo baiano: a Constituição do Estado da Bahia, no Artigo 226, diz que é vedada "a instalação de usinas nucleares" no território baiano.
E agora?
Será que os deputados baianos vão criar uma PEC para permitir o aporte desse investimento considerável?
Só faltava essa.
Do Meio Ambiente
Art. 226 - São vedados, no território do Estado: I - a fabricação, comercialização e utilização de substâncias que emanem cloro-flúorcarbono;II - a fabricação, comercialização, transporte e utilização de equipamentos e artefatos bélicos nucleares;
III - a instalação de usinas nucleares;
IV - o depósito de resíduos nucleares ou radioativos gerados fora dele;
V - a instalação e operação do aterro sanitário, usina de reaproveitamento, depósito de lixo
e qualquer outro equipamento para destinação final de resíduos sólidos urbanos, sem que seja
garantida a segurança sanitária ambiental, no perímetro urbano, de núcleos residenciais, em
quaisquer áreas de reservas biológicas e naturais, da orla marítima, dos rios e seus afluentes, e
quaisquer mananciais, através de obediência na implantação a projetos específicos para cada caso,
aprovados previamente pelos organismos oficiais estaduais com competência técnica, jurídica e
normativa sobre proteção ambiental; *
* Redação dada pela Emenda à Constituição do Estado nº 02, de 12 de junho de 1991. (Texto original em adendo)
Empresa de urânio é multada em R$ 1 milhão na Bahia
Bahia X Gripe H1N1/Gripe A
Itabuna tem uma morte por Gripe A
O boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde mostra que um morador de Itabuna morreu após contrair o vírus da gripe suína. No sul da Bahia são 7 casos da doença confirmados, sendo 3 em Itabuna, 3 em Ilhéus e um Ibirapitanga.
A primeira morte causada pela doença na região foi de um morador de Itabuna, mas a Secretaria de Saúde não divulgou os detalhes sobre a vítima. Entre abril e o início deste mês a gripe suína causou 14 mortes na Bahia, sendo três delas em Urandi.
Em Sebastião Laranjeiras foram registradas duas mortes. Outros municípios em que a doença causou mortes foram Teixeira de Freitas, Salvador, Guanambi, Caculé, Feira Santana, Jacaraci, Dom Basílio e Anagé, com uma vítima fatal em cada um.
Neste ano são 1.344 casos de gripe suína notificados, com a confirmação de 206 deles e outros 258 foram descartados. Mais informações sobre o estrago causado pela doença na edição deste final de semanal no jornal A Região. Do A Região
...
A Gripe H1N1/ Gripe A /Gripe Suína - Os sintomas são muito similares aos de uma gripe comum ou mesmo aos da dengue. O paciente com gripe suína tem febre acima de 39ºC, falta de apetite, dores musculares e tosse. Algumas pessoas com a gripe suína também relataram ter apresentado catarro, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia forte. O período de incubação da gripe --o tempo até que a pessoa desenvolva os sintomas-- é de entre 24 e 48 horas, embora não haja confirmação de um padrão para o atual surto. Por enquanto não tem vacina.
O vírus da gripe pode se espalhar em tosses e espirros, evidências crescentes mostram que pequenas partículas do vírus podem resistir em mesas, telefones, dinheiro,papéis e outras áreas e serem transferidas pelos dedos quando levados à boca, nariz ou olhos.
...
Gripe H1N1 Gripe AH Se eu fosse você...
Noruega notifica mutação do vírus H1N1, causador da nova gripe
Alteração genética do vírus foi encontrada em 3 pacientes.
Dois morreram e o terceiro se encontra em estado grave.Autoridades norueguesas informaram nesta sexta-feira (20) que detectaram uma mutação potencialmente significativa no vírus H1N1, causador da nova gripe, em três pacientes.
A informação, divulgada por meio de comunicado, é do Instituto de Saúde Pública da Noruega. "A mutação poderia estar afetando a habilidade do vírus de penetrar mais profundamente o sistema respiratório, causando, assim, uma enfermidade mais séria", diz o texto, assinado por Geir Stene Larsen. Mas não haveria razão para acreditar que a mutação tenha qualquer implicação sobre a efetividade de vacinas ou drogas antivirais, ressalva o instituto.
A nova mutação foi descoberta nas duas primeiras pessoas que morreram por causa da enfermidade no país. O terceiro paciente está em estado grave.
A Organização Mundial da Saúde (OMS, a agência de saúde pública das Nações Unidas) declarou que aparentemente a mutação não está disseminada pela Noruega, e que o vírus, em sua forma alterada, permanece vulnerável a remédios e imunizantes. Ainda segundo a entidade, uma mutação similar foi detectada em vírus circulantes em outros países, como China e EUA, tanto em casos graves quanto em casos mais simples.
"Essa mutação tem sido detectada esporadicamente", comentou Anne Schuchat, membro do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA. "Creio que é simplesmente muito cedo para afirmar o que isso pode significar em longo prazo."
Na Grã-Bretanha, especialistas estão investigando a possibilidade de que uma cepa do H1N1 resistente ao Tamiflu, medicamento indicado pela OMS para combater a nova gripe, esteja se disseminando. A informação é da Agência de Proteção à Saúde (HPA, na sigla em inglês).
Segundo o último boletim da OMS, 6.770 pessoas morreram de nova gripe.
Com informações da Agencia EFE e da Reuters
Via G1 Globo - Foto não é da matéria
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres
A Campanha 16 Dias de Ativismo no Brasil
Mulheres ao redor do mundo lutam pelo fim da violência de gênero: a história da Campanha
A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, criada em 1991 por feministas e movimentos de mulheres vinculadas ao Centro para Liderança Global das Mulheres (Center for Womens´s Global Leadership), ocorre atualmente em 159 países.
A Campanha começa no dia 25 de Novembro - Dia Internacional da Não Violência contra as Mulheres e se encerra em 10 de dezembro - Dia Internacional dos Direitos Humanos. No Brasil iniciamos Campanha no dia 20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra. Outras duas datas integram a Campanha Mundial, o dia 1º de dezembro - Dia Mundial de Combate á Aids e o dia 06 de dezembro - Dia do massacre de Mulheres de Montreal, que gerou a Campanha Mundial do Laço Branco, no Brasil, desde 2007, Dia Nacional de Luta dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
A Campanha 16 Dias de Ativismo tem sido uma estratégica eficaz para fortalecer a ligação entre a luta local e a internacional dos movimentos de mulheres, feministas e de direitos humanos, bem como uma ferramenta de advocacy na interlocução com os governos por políticas públicas direcionadas a mulheres em situação de violência.
Em sua 19ª edição neste ano, a Campanha demonstra a criatividade, perseverança e solidariedade de mulheres do mundo todo que se organizam pelo fim da violência de gênero.
Participe você também desse movimento mundial que, apesar dos frutos colhidos, ainda tem muito a semear para a construção de um mundo em que mulheres não sejam inferiorizadas, subjugadas e maltratadas simplesmente por serem mulheres.
Comprometa-se! Tome uma atitude! Exija seus direitos! Participe da Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres! Contribua e divulgue!
Do Agende
UMA DESCOMPOSTURA FABULOSA NO FACINOROSO
Do Blog do Reinaldo Azevedo - No dia 24 de setembro de 2007, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que chega ao Brasil na segunda. falou na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, num evento organizado pela Escola de Assuntos Públicos e Internacionais da instituição. Aquele ano foi dedicado às questões iranianas, e a presença do facinoroso foi apenas um dos eventos. Lee Bollinger, presidente da Columbia lá, os reitores têm esse título optou por fazer uma fala introdutória, prévia, ao discurso de Ahmadinejad. E fez história. A descompostura é fabulosa.
No vídeo abaixo, não está toda a sua fala. Antes do ponto em que vocês podem assistir, ele agradece os esforços dos coordenadores do evento e lembra: "Ouvir idéias que nós deploramos não implica endossá-las nem é sinal de fraqueza ou ingenuidade diante dos perigos reais inerentes a essas idéias". O reitor se preparava para lançar um foguete contra Ahmadinejad.
"Uma das premissas cruciais da liberdade de expressão é que não tornamos honrada a desonra quando abrimos o debate para que ela se manifeste". O reitor diz compreender o ponto de vista daqueles que acreditam que aquele evento a presença de Ahmadinejad na Columbia jamais deveria estar acontecendo, desculpa-se com aqueles que se sentirem pessoalmente atingido pelo fato e diz que fará o máximo para aliviar seu sofrimento. De modo enfático, afirma: "Que fique claro de uma vez por todas: este evento não tem absolutamente nada a ver com o 'direito' de quem fala, mas apenas com o nosso direito de ouvir e falar. Fazemos isso por nós".
Lee Bollinger exalta os valores da liberdade, fala da necessidade de entender o mundo e lembra que a universidade não ocupa escalões do poder. Não faz a paz nem faz a guerra. Mas forma cérebros. E então passa a se dirigir diretamente a Ahmadinejad.
A brutal repressão de professores universitários, jornalistas e defensores dos direitos humanos
O reitor cita casos de perseguição a professores um deles formado na Columbia e convidado a dar aula na Universidade, diz que a Anistia Internacional acusa a execução de 210 pessoas, 21 delas só no dia 5 de setembro. Entre os mortos estavam crianças e defensores dos direitos humanos. Lembra que se fazem execuções públicas, violando convenções internacionais de direitos civis de que o Irã é signatário. Isso tudo antecede o trecho do vídeo que está aí. O texto que segue depois dele são trechos da fala do reitor dirigindo-se diretamente a Ahmadinejad
1s até 2min37s
"Essas e outras execuções coincidiram com a selvagem repressão contra ativistas estudantis e professores, acusados de fomentar a chamada 'revolução suave' (
) Como disse a doutora Esfrandiari num entrevista, ele ficou presa numa solitária por 105 dias porque o governo acreditava que os EUA planejavam uma "Revolução de Veludo" no Irã. Nesta mesma sala, no ano passado, nós aprendemos alguma coisa sobre a Revolução de Veludo de Vaclav Havel. E ouviremos algo semelhante de Michelle Bachelet, presidente do Chile. Estas duas histórias extraordinárias lembram-nos de que não há prisões suficientes para impedir uma sociedade que queira ser livre de ser livre.
Nós, nesta universidade, não temos receio de protestar contra o nosso governo e de contestá-lo em nome desses valores. E não temos receio de criticar o seu governo.
Vamos deixar claro de saída: senhor presidente, o senhor exibe todos os sinais de um ditador mesquinho e cruel.
E eu lhe pergunto: por que as mulheres, os membros da religião Baha'i, homossexuais e muitos dos nossos colegas professores são alvos de perseguição em seu pais?
Por que, numa carta ao secretário geral da ONU na semana passada, Akbar Gangi, um dissidente, e outras 300 personalidades, entre intelectuais, escritores e laureados com o Prêmio Nobel acusam que a sua retórica inflamada contra o Ocidente busca desviar a atenção do mundo das condições intoleráveis que o seu regime criou dentro do Irã, em especial o uso da Lei de Imprensa para banir os críticos?
Por que o senhor tem tanto medo de que os cidadãos iranianos expressem suas opiniões em favor de mudanças? ( )
O senhor me deixa liderar uma delegação de estudantes e professores da Columbia para falar na sua universidade sobre liberdade de expressão, com a mesma liberdade que lhe garantimos hoje? O senhor fará isso?"
A negação do Holocausto
2min43s -3min59s
"Em dezembro de 2005, num programa da TV estatal, o senhor se referiu ao Holocausto como uma invenção, uma lenda. Um ano depois, o senhor apoiou uma reunião de negadores do Holocausto.
Para os iletrados, os ignorantes, isso é propaganda perigosa. Quando o senhor vem a um lugar como este, isto faz do senhor simplesmente um ridículo. Ou o senhor é um provocador descarado ou é espantosamente mal-educado [sem formação intelectual].
O senhor precisa saber que a Columbia é um centro mundial de estudos judaicos e, agora, em parceria com o Instituto YIVO, de estudo do Holocausto. ( ) A verdade é que o Holocausto é o mais documentado evento da história humana. ( ). O senhor vai parar com esse ultraje?
A destruição de Israel
4min2s -4min54s
Doze dias atrás o senhor disse que o estado de Israel não pode continuar a existir. Isso repete inúmeras declarações inflamadas que o senhor tem feito nos últimos dois anos, incluindo a de outubro de 2005, segundo a qual Israel tem de ser "varrido do mapa".
A Columbia tem mais de 800 ex-alunos vivendo em Israel. Como instituição, temos profundos laços com nossos colegas de lá. Eu, pessoalmente, tenho me manifestado com força contra propostas de boicotar estudantes e especialistas de Israel dizendo que isso seria boicotar a própria Columbia. Mais de 400 colegas e reitores neste país pensam o mesmo. Minha pergunta, então, é: "O senhor planeja nos varrer do mapa também?"
Financiamento do terrorismo
4min58s - 5min55s
De acordo com o Council on Foreign Relations, está bem documentado que o Irã é patrocinador do terror, financiando grupos violentos como o libanês Hezbollah, que o Irã ajudou a organizar em 1980, e os palestinos Hamas e Jihad Islâmica.
Enquanto o governo que o precedeu colaborou com s EUA na campanha contra o Taliban, em 2001, o seu governo está atacando sorrateiramente as tropas americanas no Iraque, financiando, armando e garantindo livre trânsito para líderes insurgentes como Muqtada al-Sadr e suas forças.
Há inúmeros relatos que ligam o seu governo com os esforços da Síria para desestabilizar o frágil governo do Líbano por meio da violência e do assassinato político.
Minha questão é esta: por que o senhor apóia organizações terroristas que continuam a golpear a paz e a democracia no Oriente Médio, destruindo vidas e a sociedade civil na região?
Guerra por procuração contra as tropas dos EUA no Iraque
5min57s-6min45s
O general David Patraeus afirmou que armas fornecidas pelo Irã (
) estão contribuindo para a sofisticação de ataques, "que não seriam possíveis sem o apoio do Irã". Muitos formados da Columbia e estudantes estão entre os bravos militares que estão servindo ou serviram no Iraque e no Afeganistão. Eles, como outros americanos com filhos, filhas, pais, maridos e mulheres que estão em combate vêem, certamente, o seu governo como inimigo.
O senhor pode lhes dizer e a nós por que o Irã está lutando uma guerra que não é sua no Iraque, armando a milícia Shi'a, alvejando e matando tropas americanas?
Finalmente, o programa nuclear do Irã e as sanções internacionais
6min46s-10min30s
Nesta semana, o Conselho de Segurança da ONU avalia ampliar as sanções [contra o Irã] pela terceira vez porque o seu governo se recusa a suspender o programa de enriquecimento de Urânio
(
)
Por que o seu país se recusa a aderir ao padrão internacional de verificação de armas nucleares, em desafio a acordo que o senhor fez com a agência nuclear das Nações Unidas? E por que o senhor escolheu fazer o seu próprio povo vítima dos efeitos das sanções internacionais, ameaçando fazer o mundo mergulhar na aniquilação nuclear?
Deixe-me encerrar com este comentário. Francamente, com toda sinceridade, senhor presidente, eu duvido que o senhor tenha coragem intelectual de responder essas questões.
(
)
Voltei
Quem, no Brasil, diria estas meras verdades a Ahmadinejad?
Vídeo da Matéria : http://www.youtube.com/watch?v=vWUvHDp_R_0&feature=player_embedded
Do Blog do Reinaldo Azevedo
e somos filhos e filhas de Deus
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Segurança Nuclear na Bahia uma grave ameaça em Caetité
Até quando os baianos e os turistas que visitam a Bahia sofrerão os riscos de contaminação?
...
INB esconde vazamento de urânio em Caetité ( BA )Procurada pelo Greenpeace, a assessoria de comunicação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), órgão governamental responsável pela fiscalização das atividades nucleares no país, disse que o vazamento aconteceu no dia 28 de outubro. A assessoria, no entanto, não informou detalhes sobre os impactos e as medidas que serão tomadas. A INB não quis se pronunciar.
"Como nos vazamentos anteriores, esse acidente expõe a fragilidade da segurança nuclear e a falta de transparência dessa indústria. O acidente aconteceu há 13 dias e até agora ainda não há uma posição oficial da INB e da CNEN", diz André Amaral, coordenador da campanha de energia nuclear do Greenpeace. "A população ainda não sabe a extensão da contaminação do solo, da água e quais os riscos para os moradores da redondeza."
Essa falta de transparência vem se repetindo em todos os casos de vazamento e outros assuntos relacionados à produção de energia nuclear. No ano passado, o Greenpeace denunciou a contaminação da água de poços localizados em propriedades rurais no entorno da mina de Caetité. Até agora, não foram feitas análises complexas da água na zona de influência da mina e a população continua sem saber a qualidade da água que bebe.
Veja abaixo outros casos de vazamento:
O MPF/BA exige ainda que, durante o período de suspensão das atividades da INB em Caetité, os empregos dos trabalhadores da empresa sejam mantidos, bem como o pagamento de seus salários e benefícios.
A União e a Cnen devem também, segundo a ação do MP, pagar a realização de uma auditoria independente sobre as atividades da INB na região, e o Ibama suspender eventual licença ambiental existente - e não conceder outra - enquanto a INB não atender os pedidos da ação civil pública.
Em maio passado, a Justiça determinou que a INB, o governo da Bahia e os municípios de Caetité e Lagoa Real providenciassem água potável às populações da região. A ação do MPF na Bahia tem como base relatórios, pareceres e documentos elaborados nos últimos anos por instituições técnico-científicas, poderes Legislativo e Executivo da Bahia, além do Greenpeace e representantes das comunidades locais e entidades sociais e ambientais da Bahia.
O Greenpeace denunciou, em outubro de 2008, a contaminação de dois poços d'água de Caetité por urânio na área de influência direta da mina de urânio administrada pela INB. Uma das amostras de água apresentou concentrações de urânio sete vezes acima do limite indicado pela OMS e cinco vezes acima do limite estipulado pelo Conama. A outra amostra continha o dobro do limite estabelecido pela OMS e estava acima do índice Conama.
O resultado da denúncia do Greenpeace foi publicado no relatório Ciclo do Perigo.
A ação do MPF/BA requer ainda que a INB, União Cnen e Ibama sejam condenados a pagar indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 50 milhões, a ser recolhido ao Fundo Nacional dos Direitos Difusos - ou conta judicial específica para utilização em projetos socioeconômicos em benefício da população de Caetité e região. O dinheiro poderá, também, ser parcialmente destinado para eventual indenização às pessoas que, em habilitação própria, demonstrem prejuízos sofridos em decorrências das atividades das INB no município baiano.
Número da ação para consulta processual n° 2009.33.09.000761-3. Confira
Câmara dos Deputados quer informações sobre contaminação em Caetité
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Em 2008
Do Itacaré News
Urânio: análises indicam contaminação de poço na Bahia
Brasil quer autossuficiência na produção de urânio até 2014
Produção brasileira de urânio
A mina de Caetité, no interior da Bahia, quebrou o recorde de extração de urânio em setembro. Foram 51 toneladas produzidas, cinco a mais que a antiga marca atingida em maio último. A expectativa é de que até dezembro a produção anual também seja superada. Faltam cerca de 46 toneladas para chegar à marca de 400 toneladas extraídas em 2008.
Segundo o presidente do Conselho Nacional de Energia Nuclear (Cnen/MCT), Odair Gonçalves, o Programa Nuclear Brasileiro (PNB) avança em um ótimo ritmo. "Estamos investindo muito na exploração do urânio e também em tecnologias para que o Brasil se torne autossuficiente em produção e enriquecimento até 2014".
Ciclo do urânio dominado pelo Brasil
Hoje, duas etapas do ciclo do combustível nuclear ainda não são feitas em território nacional. O minério extraído é enviado ao Canadá, onde é convertido para o estado gasoso, depois segue para a Europa para ser enriquecido e retornar ao Brasil.
Apesar de ser desenvolvido por mão-de-obra estrangeira, o Brasil detém a tecnologia para o ciclo do combustível nuclear, mas faltam equipamentos para atender a demanda industrial. "É um processo que sabemos e podemos executar, mas ainda não é rentável ao País", explica Gonçalves.
A Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), em Resende (RJ), conta com dois conjuntos de centrífugas, conhecidos como cascatas, para enriquecer o urânio. A terceira cascata deve entrar em funcionamento em final de janeiro de 2010. Todas as cascatas de enriquecimento foram construídas pela Marinha do Brasil.
Processo de enriquecimento do urânio
Os minérios que contêm o urânio são extraídos em Caetité, sudoeste da Bahia. Depois de passar por um processo de purificação, o urânio é separado do minério e concentrado sob a forma de um sal amarelo, conhecido como yellowcake.
Depois desta primeira fase, duas etapas são realizadas fora do Brasil. A primeira é no Canadá, o yellowcake é dissolvido e mais uma vez purificado, obtendo-se o urânio nuclear puro, que será convertido para o estado gasoso (hexafluoreto de urânio). A segunda fase é feita em países da Europa, quando o urânio em gás é enriquecido e enviado em contêineres à FCN.
Já em solo nacional, o urânio enriquecido é reconvertido para a forma sólida e depois transformado em pequenas pastilhas. Com pouco menos de um centímetro de comprimento e de diâmetro, as pastilhas são colocadas em um conjunto de 235 tubos metálicos (varetas), formando o elemento combustível.
Combustível nuclear
Para se ter uma ideia da capacidade desse combustível, duas pastilhas geram energia para manter funcionando por um mês uma residência média onde moram quatro pessoas. O conjunto de varetas gera energia para 42 mil residências do mesmo porte.
As varetas são enviadas às usinas Angra 1 e 2, em Angra dos Reis (RJ), que funcionam como centrais termoelétricas. O elemento combustível é aquecido, o calor liberado pelas pastilhas ferve a água de uma caldeira transformando-a em vapor que movimenta uma turbina. O movimento das hélices dá partida a um gerador que produz a eletricidade.
Reservas de urânio do Brasil
A extração anual de urânio no Brasil ainda não alcança escala industrial. O volume produzido na mina de Caetité é suficiente para atender a demanda de Angra 1 e 2. O Programa Nuclear Brasileiro propõe que até 2030 de quatro a oito usinas nucleares, além de Angra 1, 2, e 3, sejam construídas.
Segundo o gerente da Indústrias Nucleares do Brasil (INB) no nordeste, Hilton Mantovanni, a mina de Caetité, a única que extrai urânio na América Latina, tem capacidade para ser explorada por pelo menos 30 anos. Para atender a demanda das novas usinas do PNB, Caetité poderá extrair 1,2 mil toneladas de urânio a partir de 2017. "A mina tem um potencial muito grande. A cada dia encontramos novas anomalias que podem ser exploradas", diz.
Mesmo com a garantia de mais três décadas de produção, outra mina está em preparação em Santa Quitéria, no Ceará. Como se trata de uma jazida com predominância de fosfato, mineral que não faz parte do monopólio da União, a INB fez uma parceria com a empresa Galvani. Ela será responsável por explorar o local. A empresa fica com o fosfato e repassa o urânio a INB. A expectativa é a de que a extração comece em janeiro de 2012.
Nos primeiros anos, a produção anual da nova jazida vai girar em torno de 1,1 toneladas. Em 2017, esse número deve subir para 1,6 mil toneladas por ano. Com isso, a produção nacional de urânio pode aumentar 600% em oito anos.
Novas usinas nucleares brasileiras
As novas usinas nucleares ainda não têm local definido para serem construídas, exceto Angra 3, que ficará no Rio de Janeiro. O presidente do Cnen adianta que pelo menos uma usina será construída no Nordeste. "É preciso ter uma alternativa energética na região. Quando houve o apagão elétrico o Sudeste foi muito beneficiado. Angra 1 e 2 foram acionadas e ajudaram a suprir a demanda.", explica Gonçalves.
Juntas, Angra 1 e 2 geram cerca de dois mil megawatts de energia elétrica, quase metade do consumo do estado de Rio de Janeiro. "É muito melhor para o meio ambiente e mais barato usar a energia nuclear do que gás ou carvão. Em 2008, por exemplo, a segunda energia mais fornecida no Brasil foi a nuclear", lembrou.
O presidente da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Alfredo Trajan Filho, estima que Angra 3 entre em operação em 2015. "A partir de 2019 a primeira usina do Programa Nuclear Brasileiro deve ser ativada, em 2022 a segunda, três anos depois a terceira usina e em 2027 a quarta usina. Se houver necessidade este período pode diminuir", analisa Trajan. Segundo ele, o Brasil tem capacidade para atender toda a demanda de urânio do PNB, inclusive com sobra. O excedente pode ser exportado, mas a decisão política, a princípio, é não vender as reservas.
Armazenamento do lixo nuclear
Com o aumento da produção e enriquecimento de urânio pelo PNB, o volume de rejeito nuclear também deve aumentar. O Brasil projeta um grande depósito para armazenar esse lixo nuclear. "Estima-se que o repositório definitivo construído pela Cnen armazene 60 mil m³ de rejeitos até 2060, uma quantidade muito pequena para um prazo muito grande", diz o diretor do Centro Regional de Ciências Nucleares (CRCN/MCT), em Recife (PE), Ricardo Lima.
O depósito definitivo está na fase de definição de conceitos e deve começar a receber os materiais nucleares até 2016. O local onde será construído ainda não foi definido. Segundo Lima, a escolha será técnica. "Muitos municípios já se ofereceram para receber o depósito, isso porque serão pago royalties à cidade que receber a instalação. Mas, a escolha será técnica. Temos que avaliar as condições de cada município", explica.
Enquanto o depósito não entra em operação, o lixo nuclear produzido por Angra 1 e 2 é estocado em depósitos da Central Nuclear de Angra dos Reis. "Todo rejeito nuclear produzido no Brasil tem "DNA, endereço e telefone". Sabemos onde estão estocados e quanto tempo deve permanecer lá. É tudo muito seguro", garante Lima.
Tipos de lixo nuclear
Existem três tipos de lixo nuclear. O lixo de baixa atividade é gerado na mineração e na fabricação do combustível - inclui papéis, panos, ferramentas, roupas, filtros e outros objetos que contêm pequenas quantidades de radioatividade.
O lixo de média atividade inclui resinas, revestimento de metal do reator e outros materiais que contêm irradiação que levam um período um pouco maior para se descontaminar. Esses dois tipos representam 95% do rejeito nuclear que depois de um determinado período pode ser reaproveitado.
O lixo nuclear de alta atividade produzido no Brasil é o elemento combustível usado. Ele contém cerca de 1/3 do urânio que sofreu a fissão nas usinas. O rejeito nuclear de alta atividade também pode ser reaproveitado, mas ainda não é rentável.
"Para reaproveitar este material é preciso ter demanda para isso. Hoje, produzimos este tipo de lixo nuclear em baixa escala por isso nem pensamos em reprocessar. Quando as outras usinas estiverem prontas vamos pensar nisso. Mas a decisão será do governo Federal", diz o presidente da INB, Trajan Filho.
Proteção ambiental
Em Caetité, diversos programas ambientais e sociais estão em andamento para diminuir os impactos da extração. Há uma série de ações como a manutenção de um horto florestal com viveiro de mudas nativas e medicinais e reflorestamento.
Uma área de 800 hectares está em fase de recomposição - a previsão é a de que sejam plantadas cinco milhões de mudas nativas da região. Além disso, os alunos de escolas da região participam de programas de educação ambiental, apoio a reciclagem e aproveitamento de materiais alternativos.
Brasil quer autossuficiência na produção de urânio até 2014 MCT - 28/10/2009 Do Inovação e Tecnologia