Coronéis acusados de corrupção deixam prisão | |
09/03/2009 - 22h32m | |
*Da Redação
Foram soltos na noite desta segunda-feira (9), sob forte esquema de segurança, os três coronéis da Polícia Militar acusados de comandar um esquema de superfaturamento de contratos para compra de viaturas e receber propinas em licitações. O ex-comandante-geral da Polícia Militar, coronel Antonio Jorge Ribeiro de Santana e outros dois oficiais da PM, o ex-comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Alberto Silva Barbosa, e o coronel Jorge Silva Ramos, diretor de Apoio Logístico da PM, estavam presos desde a última quinta-feira (5), no Comando do Corpo de Bombeiros, no bairro do Iguatemi, em Salvador. Alem dos PMs, também foram detidos na Operação Nêmesis o tenente Antônio Durval Senna Junior, o procurador do Estado André Thadeu Franco Bahia, Gracílio Junqueira Santos, William Laviola, Jaime Palaia, Aidano da Silva Portugal, Aline Cerqueira de Castro, Jocélia Fernandes Oliveira e Sidnei Couto de Jesus. A prisão temporária de cinco dias dos acusados terminou nesta segunda-feira e o pedido não foi prorrogado. Segundo a Polícia Militar, todos os envolvidos já foram ouvidos, são réus primários, possuem residência fixa e ocupação definida. Investigação - A Operação Nêmesis, que terminou com a prisão dessas 12 pessoas, foi deflagrada a partir de denúncia encaminhada ao secretário César Nunes, no início do ano. Também foram detidos Aidano da Silva Portugal, Jaime Palaia Sica, Sidnei Couto de Jesus e William Laviola. Imagens do flagrante - Foram divulgadas no sábado (7) algumas imagens da operação feita pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) que resultou na prisão dos acusados. O valor de um dos contratos que teriam sido fraudados é de R$ 32 milhões. As imagens mostram os empresários Jaime Palaia Sica e Willian Laviola, representantes da empresa Júlio Simões que estaria envolvida na fraude, chegando ao aeroporto de Salvador e indo a um banco, onde teriam sacado R$ 46 mil reais. Em seguida, eles foram até um edifício no Comércio, onde funciona o escritório de Gracílio Junqueira Santos, apontado pela polícia como intermediário do esquema de fraudes. |
sábado, 14 de março de 2009
Coronéis acusados de corrupção deixam prisão
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