quarta-feira, 25 de março de 2009

Espero que não jurem por Deus para não dizerem que não sabiam!

Ganha corpo e vira uma bola de neve, que poderá ter graves consequências, a Operação Satiagraha e a ação do delegado Protógenes Queiroz. Em outra "bomba" liberada pela revista "Veja" que está a circular, o presidente Lula chega à operação. O delegado disse que a Procuradoria Geral da República tinha conhecimento e que não foi uma ação comum, mas um desfecho de investigação policial que deveria ser sigilosa e que a Presidência da República tinha conhecimento e autorizara. O caso é grave. Protógenes disse que não recebeu autorização para grampear sem determinação judicial, mas a escuta de políticos, ministros e magistrados ocorreu no decorrer da operação desencadeada para alcançar as ações, supostamente ilícitas do banqueiro baiano Daniel Dantas. Caso se confirmem as declarações do delegado, se a Presidência sabia e aceitou o processo, estão certos aqueles que denunciam o Brasil de Lula como um estado policial, onde os cidadãos são espionados. O caso tende a ganhar corpo inesperado com as novas revelações que chegam a público.

 
Na revelação do delegado Protógenes Queiroz, responsável pela polêmica Operação Satiagraha, ele afirmou a três procuradores que o ouviram na Procuradoria Geral da República que todo o processo investigatório foi determinado pela Presidência da República, através do delegado Paulo Lacerda (que foi diretor da Polícia Federal) e tudo teve início com informações obtidas pela ABIN (a agência de arapongas oficial do governo Lula). Assim posto, o caso ganha uma densidade inimaginada. O delegado que, na semana passada ficara na berlinda, agora expõe, documentalmente, que por trás das suas ações estava a Presidência da República, portanto com o conhecimento de Lula. A não ser que ele não tenha visto nada, escutado nada ou informado de nada. Como no caso do Mensalão.
 
 
Do Samuel Celestino no Bahia Noticias

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