sábado, 27 de junho de 2009

Até quando a Segurança Pública da Bahia permitirá torturas?

Mais um caso dentre tantos de abuso de poder por parte de policiais na Bahia.
 
São Policiais Civis e Militares que continuam agindo " na terra deles " e no ritmo  de " quem manda aqui sou eu "
Protegidos pelo silencio aterrorizado dos cidadãos
Protegidos pelos seus superiores
Protegidos pelo MP
Protegidos pelo Judiciário
Protegidos pelas Corregedorias
 
Nestas Terras de Ninguém, comandam os Orgãos de Segurança com abusos, agressões,torturas,prevaricações,mortes.
Todos sabem
Todos silenciam
 
Dizem para denunciarmos! Quando denunciamos se calam!
 
Leia: Idosa torturada em Camacan
 
Ana Maria C. Bruni
Itacaré - Bahia

Como encarar as Nedas?

Vizinhos disseram ao jornal The Guardian que o corpo da jovem não foi devolvido à família e autoridades teriam proibido a realização de um velório ou de cerimônias em mesquitas para Neda. Ela já teria sido enterrada sem o consentimento da família.
 
Pouco após a morte de Neda, vizinhos iniciaram protestos na rua onde a estudante de filosofia morava. Mas policiais conseguiram abafar as manifestações rapidamente.

De acordo com a tradição persa, famílias em luto colocam um anúncio fúnebre e uma faixa preta no lado de fora de sua residência. Mas no caso de Neda a polícia teria retirado os sinais e proibido qualquer manifestação pública de luto. Em seguida, teria sido determinado o despejo dos parentes.

"Ainda estamos com muito medo", afirmou ao Guardian uma vizinha. "Não tivemos paz nos últimos dias, imagine então a família (de Neda). Ninguém foi autorizado a consolá-los, eles ficaram sozinhos, presos, e sua filha tinha acabado de morrer. Amigos vieram prestar condolências, mas a polícia os mandou embora."
Leia na integra no Dois em Cena
 
...
Neda morreu, sem funeral.
Família e amigos encurralados, aterrorizados.
Acusações,intimidações,pressão.
Novamente  vitimas acusadas,perseguidas,mortas
Neda deixou-nos seu olhar
Como encarar as Nedas?

26 de junho "Dia Mundial das Nações Unidas em Apoio às Vítimas de Tortura".

"A tortura é uma violação atroz da dignidade humana. Desumaniza tanto a vítima como o perpetrador.
 
Tortura e a imposição de dor física ou psicológica por crueldade, intimidação, punição, para obtenção de uma confissão, informação ou simplesmente por prazer de quem tortura.
De acordo com o Art. 1 da Lei 9.455/97 constitui crime de tortura:
I – constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:
a) Com o fim de obter informações, declarações ou confissões da vítima ou de terceira pessoa;
b) Para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
c) Em razão de discriminação racial ou religiosa;
II – Submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou media de caráter preventivo.

A tortura pode provocar seqüelas psicológicas e físicas, cujos efeitos são:
- stress pós-traumático que, quando não tratado provoca modificação duradoura na personalidade da vítima;
- seqüelas físicas que podem resultar em escoriações e traumatismo que ocasiona até a morte;
- pode causar depressão com risco de suicídio.

Neste Dia Internacional de apoio às Vítimas da Tortura, reafirmemos os direitos e dignidade inalienáveis de todos os homens e mulheres e tomemos a decisão de combater os tratamentos cruéis, desumanos e degradantes, independentemente do lugar onde forem cometidos.
 
 

Cocaína-Crack-Maconha Não se vicie na violência

Cocaína movimenta US$ 50 bilhões no mundo, aponta relatório da ONU
 
Uma das drogas mais rentáveis do mundo, a cocaína, movimenta cerca de US$ 50 bilhões por ano segundo relatório divulgado nesta quarta-feira pelo UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime), ligado à ONU.

A análise do diretor executivo do UNODC, Antonio Costa, é que enquanto os índices de pureza e o número de apreensões, nos principais países consumidores, estão diminuindo, os preços estão aumentando, e os padrões de consumo estão em evolução. "Isso pode ajudar a explicar o terrível aumento nos índices de violência em países como o México. Na América Central, os cartéis estão disputando um mercado em retração", disse Costa. O documento foi lançado em Washington e tem 314 páginas. O documento aponta que a produção de cocaína em 2008 foi de 845 toneladas, a menor dos últimos cinco anos. O fator determinante para a queda foi o declínio de produção na Colômbia, país que produz a metade da cocaína no mundo. Houve redução de 18% no cultivo e uma redução de 28% na produção da droga, em comparação com 2007.
///
 
Nossas cidades tomadas pelo tráfico. Países vizinhos aliados ao narcotráfico. Programação na TV aberta só filmes e seriados sobre tráficantes.
Alimentamos a violência. Armamos estes traficantes, com munição que nos matarão, sendo cúmplices silenciosos de usuários.
 
Diga Não as Drogas! Não se vicie na violência!
 
 

Tráfico de Órgãos.Tráfico de Crianças.Tráfico de Pessoas

 
 
 
 

 A partir da segunda quinzena de julho a Secretaria Nacional da Justiça do Ministério da Justiça começa a distribuir em pontos estratégicos como aeroportos, rodoviárias, postos e núcleos de apoio, cartazes e folhetos explicativos sobre a prevenção, repressão e o atendimento a vítimas do tráfico de pessoas. A ação faz parte da Campanha Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, lançada hoje (22), na capital paulista

Segundo o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, também serão espalhadas nesses locais caixas de papelão com as seguintes inscrições: "pessoas", órgãos", "crianças", "mulheres". O objetivo é indicar que tudo isso é considerado mercadoria pelos traficantes de pessoas.

Para o secretário, esse tipo de campanha aproxima as pessoas dessa realidade e mostra que esse tipo de crime pode acontecer na família de qualquer cidadão. "A campanha busca a conscientização das pessoas que podem ser vítimas e principalmente da população para que reprima isso de forma inteligente", afirmou durante o Seminário Internacional sobre Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.

Tuma Júnior disse que o tráfico de pessoas é praticado no Brasil como em outros países do mundo, com a diferença de que o Brasil apura os casos. "Muita gente acaba dizendo que temos mais problema com isso, mas não é verdade, nós apuramos e temos transparência para apurar, outros países escondem. O fato de termos mais registros de ocorrência não significa que aumentou a criminalidade e, sim, que aumentou a confiança nas instituições que fazem as investigações."

De acordo com o secretário, não há um banco de dados confiável sobre o número de pessoas traficadas, mas os registros da Justiça indicam que nos últimos quatro anos mais de 200 pessoas foram condenadas por esse tipo de crime. Esse banco de dados está em fase de elaboração e abrangerá informações de todo o país, desde a ocorrência registrada pelas polícias estaduais, até os inquéritos realizados nos estados, as denúncias apresentadas e as condenações. "Isso dará um quadro real do que está acontecendo e de que forma estamos conseguindo enfrentar o problema."
Segundo Tuma, as vítimas do tráfico de pessoas são, principalmente, aquelas em situação de vulnerabilidade social. "As características são diferentes, há tráfico para mão de obra escrava, exploração sexual da mulher, abuso de crianças e jovens, tráfico de órgãos. Isso vai variando de acordo com a região do país, que tem uma dimensão continental, por isso essas diversas manifestações."
De acordo com dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (Unodc), o tráfico de pessoas é um dos crimes mais lucrativos no mundo e perde somente para o tráfico de drogas. O tráfico de pessoas afeta 137 países, atinge cerca de 2,5 milhões de pessoas e movimenta U$ 32 bilhões por ano. A exploração sexual de mulheres é responsável por 79% desse quadro.

Segundo a assistente de projetos na área de tráfico de pessoas do Unodc, Adriana Maia, o tráfico de mulheres costuma ser mais visível e os outros tipos desse crime ainda não são notificados suficientemente.

"Os números são muito difíceis, porque as informações para uma pesquisa dessas são oficiais de cada país, enviadas pelos departamentos de Justiça e de polícia, mas os outros departamentos que trabalham com isso não têm esses dados computados. A outra grande dificuldade é conseguir comparar dados que não são comparáveis. Cada país registra de uma forma diferente."
Campanha quer conscientizar brasileiros sobre prevenção e repressão ao tráfico de pessoas 

da Agência Brasil

Leia o Blog A Verdade Nada alem da Verdade e saiba mais sobre Tráfico de Órgãos

 
 
 

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Como encarar as Nedas?

Vizinhos disseram ao jornal The Guardian que o corpo da jovem não foi devolvido à família e autoridades teriam proibido a realização de um velório ou de cerimônias em mesquitas para Neda. Ela já teria sido enterrada sem o consentimento da família.
 
Pouco após a morte de Neda, vizinhos iniciaram protestos na rua onde a estudante de filosofia morava. Mas policiais conseguiram abafar as manifestações rapidamente.

De acordo com a tradição persa, famílias em luto colocam um anúncio fúnebre e uma faixa preta no lado de fora de sua residência. Mas no caso de Neda a polícia teria retirado os sinais e proibido qualquer manifestação pública de luto. Em seguida, teria sido determinado o despejo dos parentes.

"Ainda estamos com muito medo", afirmou ao Guardian uma vizinha. "Não tivemos paz nos últimos dias, imagine então a família (de Neda). Ninguém foi autorizado a consolá-los, eles ficaram sozinhos, presos, e sua filha tinha acabado de morrer. Amigos vieram prestar condolências, mas a polícia os mandou embora."
Leia na integra no Dois em Cena
 
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Neda morreu, sem funeral.
Família e amigos encurralados, aterrorizados.
Acusações,intimidações,pressão.
Novamente  vitimas acusadas,perseguidas,mortas
Neda deixou-nos seu olhar
Como encarar as Nedas?

STJ no caso das adolescentes prostituídas do Mato Grosso do Sul

Crime castigado
 
 

 
 

Ainda a propósito da polêmica decisão do STJ no caso das adolescentes prostituídas do Mato Grosso do Sul, embora absolvidos da acusação de exploração sexual, os réus não saíram totalmente impunes: como fotografaram as garotas em poses pornográficas, foram condenados com base no artigo 241-B do ECA ('adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente'). Quer dizer, a depender das circunstâncias, manter relações sexuais com adolescente até que pode. Fotografar é que é crime...

Sem comentários.

OPERAÇÃO NÊMESIS e suas cicatrizes na Bahia

O ex-comandante geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Antônio Jorge Ribeiro de Santana, movimentou em suas contas bancárias R$1.207 milhão, apenas no ano de 2007, segundo inquérito policial da Operação Nêmesis encaminhado ao Ministério Público na quinta-feira (18). Santana foi indiciado por corrupção passiva, fraude em licitação, sonegação fiscal, formação de quadrilha e prevaricação.

Com informações obtidas através da quebra de sigilo bancário autorizado judicialmente junto à Receita Federal, a polícia descobriu que o oficial movimentou valores oito vezes maiores que o seu rendimento anual como coronel, que foi de R$150 mil. Nos anos de 2004, 2005 e 2006, o coronel Santana sempre operou com valores acima de R$1 milhão por ano, enquanto sua renda como oficial girava entre R$150 e R$160 mil anualmente. Sem ter como comprovar a origem lícita do dinheiro, os altos valores não eram declarados por Santana junto à Receita Federal. Para o inquérito policial que indiciou, os valores eram fruto da propina paga a Santana pelo esquema de superfaturamento nas compras da PM.

Do Correio24horas

Passando a limpo a Segurança na Bahia

 
O coronel Nilton Régis Mascarenhas é o novo comandante-geral da Polícia Militar da Bahia

quarta-feira, 24 de junho de 2009

STJ diz que não é crime pagar por sexo com menores de idade e revolta juízes e promotores

STJ diz que não é crime pagar por sexo com menores de idade e revolta juízes e promotores 
 
AProcuradoria-Geral de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul vai recorrer da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que negou ser crime pagar por sexo com menores de idade que se prostituem. Na semana passada, o ministro Arnaldo Esteves Lima, relator do caso, e os demais ministros da Quinta Turma do STJ mantiveram a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul que rejeitou acusação de exploração sexual de menores contra dois réus, por entender que cliente ou usuário de serviço oferecido por prostituta não se enquadra no crime previsto no artigo 244-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A decisão revoltou magistrados, promotores e defensores dos direitos da Criança e do Adolescente.

Segundo o processo, os dois réus, que não tiveram os nomes revelados, contrataram os serviços de três garotas de programa que estavam em um ponto de ônibus, mediante o pagamento de R$ 80 para duas adolescentes, que na época tinham 12 e 13 anos, e R$ 60 para uma mulher. O programa foi realizado em um motel, em 2006. O Tribunal de Mato Grosso do Sul absolveu os dois por considerar que as adolescentes já eram prostitutas reconhecidas, mas ressaltou que a responsabilidade penal dos apelantes seria grave caso eles tivessem iniciado as vítimas na prostituição. Para especialistas em Direito da Criança e do Adolescente, a decisão abre um precedente perigoso.

- É uma aberração, uma interpretação equivocada e absurda do Estatuto da Criança e do Adolescente. O estatuto é claro ao afirmar que a exploração de menores é um crime permanente. Não importa quem iniciou o processo, mas todos aqueles que se utilizam ou participam do esquema têm de ser punidos - afirma Ariel de Castro Alves, membro do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda).

Para a procuradora Ariadne Cantú Silva, que, na época foi promotora do processo, os tribunais desconsideraram que as duas menores já tinham sofrido.

- O processo deixou muito claro que as meninas não tinham qualquer domínio de sua liberdade sexual. Não era uma opção. Elas entraram na prostituição por viverem em situação de risco. A decisão levou em conta apenas um Código Penal ultrapassado e desprezou o ECA, que é uma legislação moderna e mundialmente reconhecida - afirma Ariadne.

O juiz estadual absolveu os réus porque, de acordo com ele, "as prostitutas esperam o cliente na rua e já não são mais pessoas que gozam de uma boa imagem perante a sociedade". O magistrado afirma ainda que a "prostituição é uma profissão tão antiga que é considerada no meio social apenas um desregramento moral, mas jamais uma ilegalidade penal". O STJ manteve essa posição e apenas condenou os dois jovens por portarem material pornográfico. Além do programa, eles aproveitaram para fazer fotos das meninas nuas.

- A decisão é quase uma licença para que o abuso e a exploração sejam cometidos sem punição. Atualmente, casos como esses dificilmente são punidos. É um processo difícil, que envolve constrangimentos e, muitas vezes, ameaças às vítimas e aos familiares delas. Quando se pode punir, temos uma decisão absurda dessas - diz Alves.

Alves afirma que os conselheiros do Conanda ainda não definiram uma estratégia para tentar derrubar a decisão, mas afirma que o conselho está confiante de que ela será derrubada no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, caso o STF não reverta a decisão, o caso poderá levado para cortes internacionais.

- Essa decisão não fere só o ECA ou a Constituição, mas também os acordos internacionais assinados pelo Brasil sobre proteção de crianças e adolescentes. O caso poderá ser levado, por exemplo, à OEA (Organização dos Estados Americanos) - diz.

Para o promotor Murillo Digiácomo, do Centro de Apoio Operacional às Promotorias (Caop) de Infância e Juventude do Ministério Público do Paraná, o caso é uma vergonha para o Brasil no cenário internacional.

- É uma situação inqualificável. Qualquer pessoa que entende minimamente de direito da criança, qualquer cidadão, fica chocado. Como uma corte de Justiça pode tomar uma atitude dessa, contrária a tudo o que a lei determina? A gente fica perplexo - diz o promotor.

Para os especialistas, não punir quem explora sexualmente crianças e adolescentes é ignorar que há uma rede criminosa agindo.

- Colocar o cliente como não responsável pela exploração é um pensamento que viola direitos humanos e incentiva a impunidade. É um grande retrocesso - afirma Neide Castanha, pesquisadora e presidente do Comitê de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

Fabiana Parajara, O Globo, Portal RPC

O Globo

OPERAÇÃO NÊMESIS e suas cicatrizes na Bahia

O ex-comandante geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Antônio Jorge Ribeiro de Santana, movimentou em suas contas bancárias R$1.207 milhão, apenas no ano de 2007, segundo inquérito policial da Operação Nêmesis encaminhado ao Ministério Público na quinta-feira (18). Santana foi indiciado por corrupção passiva, fraude em licitação, sonegação fiscal, formação de quadrilha e prevaricação.

Com informações obtidas através da quebra de sigilo bancário autorizado judicialmente junto à Receita Federal, a polícia descobriu que o oficial movimentou valores oito vezes maiores que o seu rendimento anual como coronel, que foi de R$150 mil. Nos anos de 2004, 2005 e 2006, o coronel Santana sempre operou com valores acima de R$1 milhão por ano, enquanto sua renda como oficial girava entre R$150 e R$160 mil anualmente. Sem ter como comprovar a origem lícita do dinheiro, os altos valores não eram declarados por Santana junto à Receita Federal. Para o inquérito policial que indiciou, os valores eram fruto da propina paga a Santana pelo esquema de superfaturamento nas compras da PM.

Do Correio24horas

Passando a limpo a Segurança na Bahia

 
O coronel Nilton Régis Mascarenhas é o novo comandante-geral da Polícia Militar da Bahia

João Batista Crítico da hipocrisia e imoralidade

João Batista
 
João batizou Jesus: "Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim ?" (Mt 3:14). 
 
João foi preso e degolado por Herodes Antipas, por denunciar a vida imoral do governante. Marcos relata, em seu evangelho (6:14-29), a execução:
 
Salomé, filha de Herodíades, mulher de Herodes, pediu a este, por ordem da mãe, a cabeça do profeta, que lhe foi servida numa bandeja.
...
 
"É necessário que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3.30)
...
Saiba mais sobre João aqui

terça-feira, 23 de junho de 2009

Neda o olhar do Irã

Resgatando o Direito das Pessoas Comuns

Atos Secretos e agressões explícitas

Escrevo o presente texto entre uma audiência e outra e o momento não poderia ser mais oportuno para a presente reflexão. É que em todas as audiências realizadas instaura-se um diálogo franco e aberto entre os presentes, pondo-se em avaliação as possíveis irregularidades jurídicas cometidas, com a consequente fixação da forma de sua regularização. De forma rígida, em respeito à ordem jurídica trabalhista, que envolve várias questões de ordem pública, e também em respeito a todos os demais cidadãos brasileiros que não estão presentes à audiência, as soluções preconizadas, em acordos e sentenças, nas audiências que presido, são sempre baseadas no resgate da autoridade do direito, a que todos devem respeito. O conhecimento prévio desse pressuposto tem feito com que as manifestações e os atos se desenvolvam a partir do reconhecimento implícito de que se deve agir em conformidade com o direito. Não fosse assim não haveria parâmetro para medir as condutas no sentido de saber se foram regulares ou irregulares. Não haveria o próprio direito e, por consequência, também o ilícito.

As audiências constituem um momento explícito de atuação do direito, no qual todos, indistintamente, mesmo o juiz, em função dos limites jurídicos de sua atuação, medidos pelos fundamentos de suas decisões, se vêem constrangidos a agir em conformidade com ordenamento jurídico, sendo certo que se este fixa obrigações também confere direitos.

De forma um pouco mais poética é possível identificar a audiência como um dos momentos em que o Direito, abstratamente consignado em textos legais, ganha vida, valendo destacar que esse parto não é sempre um momento tranquilo. Ele envolve conflitos, tensões, manifestações às vezes mais calorosas, defesas de pontos de vista, decisões, protestos, recursos etc. O parâmetro, de todo modo, é sempre o mesmo: o da atuação em conformidade com a ordem jurídica, o que confere a todos a sensação da plena eficácia do Estado Democrático de Direito, que se faz presente tanto no aspecto processual, da atuação no processo, quanto no que se refere à avaliação da correção dos atos praticados na vida em sociedade, no caso do Direito do Trabalho, nas relações de trabalho subordinado.

Pois bem, em meio a esse autêntico exercício de cidadania, somos todos, presentes a uma audiência, pegos de surpresa, pela notícia, posta na internet, de que o Presidente Lula teria dito que o Senador Sarney não pode ser tratado como uma "pessoa comum", deixando transparecer que a ordem jurídica só se aplica a nós, as pessoas comuns. O Presidente Lula, mesmo sem intenção de fazê-lo – no que se acredita plenamente – acabou agredindo a sociedade brasileira, que procura agir com respeito às instituições jurídicas.

Talvez tenha tentado dizer que somente as pessoas comuns cometem deslizes éticos ou praticam atos ilícitos, do que estão isentos os "não-comuns" – mas, aí, então, sua fala seria uma agressão ainda maior.

E o Ex-Presidente, Sen. José Sarney, por sua vez, agrediu a todos, não pela manifestação de sua defesa, até porque ninguém pode ser incriminado antes do devido processo legal. O Sen. Sarney tem amplo direito de negar as acusações, e até de dizer que pode estar sendo vítima de uma conspiração etc. Mas, não pode, de jeito algum, sugerir que os erros do passado fiquem sem a devida punição, cabendo a cada um atribuir-lhe o próprio julgamento, até porque, como se sabe, as "pessoas comuns" não estão inseridas em sua fala, e estas, por certo, estão submetidas ao julgamento das instituições jurídicas.

Ambos falaram em preservar as instituições democráticas, destacando a importância delas para a sociedade. Disso não se discorda. Mas, as instituições não se preservam a partir dos pressupostos que ambos estabeleceram. É importante, ademais, que tenham a consciência de que as instituições democráticas não lhes pertencem. Os homens do poder costumam confundir suas pessoas com as próprias instituições e é essa, ademais, a origem do malsinado nepotismo. A confusão é tanta, que consideram que os "erros" cometidos se constituem, no máximo, uma opção equivocada. Mas não: os homens do poder, em um Estado de Direito, exercem o poder em nome do povo, seguindo os padrões do direito. Seus atos, que não respeitam esse pressuposto, são uma ilegalidade – a mais grave de todas, porque gera a descrença em toda a sociedade quanto à validade da ordem jurídica e causa desânimo em todos que, diariamente, postam-se na defesa estrita da autoridade do Direito.

É por isso que, na qualidade de um cidadão brasileiro, consciente de que não existem gradações meritórias na condição humana, venho, publicamente, exigir uma retratação dos referidos senhores, pois se há alguma discussão no que tange à existência de atos secretos no Senado e quanto às responsabilidades daí decorrentes, dúvida não há de que as falas que proferiram, conforme acima destacado, constituíram uma agressão explícita aos conceitos fundamentais de cidadania e de Estado Democrático de Direito.

_________________________

Jorge Luiz Souto Maior*

*Professor de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da USP e Juiz do Trabalho

http://www.migalhas.com.br/mostra_noticia_articuladas.aspx?cod=87142

isto é que importa

E  percebi

Que ninguém se importa

Mas o que importa

É que eu me importo

E isto é o que importa

 

Ana Maria C. Bruni

estamos por nossa conta Mulheres no Irã

Foto: AP

Também sei que as mulheres do Irã estão na vanguarda. Há dias, tenho as visto incentivando homens menos corajosos que elas. Tenho visto elas apanharem por causa de seu espírito de combate. "Por que vocês estão sentados aí?", gritou uma delas para alguns homens sentados na sarjeta no sábado. "Levantem-se! Levantem-se!"

Outra mulher de olhos verdes, Mahin, de 52 anos, cambaleou para uma alameda cobrindo seu rosto em prantos. Então, contra os pedidos dos que estavam ao redor dela, ela mancou de volta para o meio da multidão que ia na direção da Praça da Liberdade. Gritos de "Morte ao ditador!" e "Queremos liberdade!" a acompanhavam.

Havia pessoas de todas as idades. Vi um homem idoso com muletas, funcionários de meia idade e grupos de adolescentes. Diferente das revoltas estudantis de 2003 e 1999, esse movimento é amplo.

"As Nações Unidas não podem nos ajudar?", uma mulher me perguntou. Eu disse que duvidava muito. "Então", disse ela, "estamos por nossa conta".

No Passira News dica do Dois em Cena

"Levantem-se! Levantem-se!"
...

Lembre-se de todas as nossas mulheres nas cadeias
Lembre-se de todas as nossas mulheres em protestos
Lembre-se de todas as nossas mulheres em anos de lutas
Lembre-se de todas as nossas mulheres, seus triunfos e lágrimas
(Women's Day Song, África do Sul)

 

Quando atos de violência afetam uma mulher, todas nós, incluindo nossas futuras gerações, são afetadas.

Ericka Omena Erickson

Que sejam enjaulados os criminosos do poder brasileiro

Para os criminosos do Poder e Diplomados do Brasil:
 
CPIs. Celas Especiais.Processos administrativos.Aposentadorias remuneradas.
 
Não são pessoas comuns! Dizem alguns!
 
É verdade! São criminosos e devem responder a nação sem privilégios e concessões
 
Os crimes através dos Poderes e Orgãos de Segurança  apresentam os escolhidos pelo escudo da impunidade.
 
Em jaulas e não em prisões deveriam ser jogados, como bestas que são!
 
Ana Maria C. Bruni

Torre de Babel no Sul da Bahia

O sul da Bahia é terra abençoada de toda a gente brasileira e do mundo inteiro, mas pode virar uma Torre de Babel. Por isso, rezamos para que o santo diálogo ilumine os governantes para não falarem sozinhos, para não defenderem projetos como a construção de um porto, um complexo industrial ou a demarcação de terras indígenas, sem ouvir o povo e os especialistas de cada território, que o próprio governo reconhece, tem identidade própria.

São grandes as complexidades, e a dificuldade de comunicação entre o próprio povo brasileiro. Mas, dialogar é o fator preponderante para acertarmos as arestas de nosso caminho para que eles correspondam aos anseios de todas as pessoas, indistintamente, e para que ele seja solidário com os que mais necessitam, e humanamente rico e elevado, como merecemos.
 
Leia mais Paulo Paiva no Acorda Meu Povo

domingo, 21 de junho de 2009

PANDEMIA- NÃO VIAJE-NÃOTRAGA MAIS VIRUS PARA O BRASIL

O Ministério da Saúde informa que foram confirmados em 19/06 - 49 novos casos no País de infecção pelo vírus Influenza A (H1N1), chamado de gripe suína. Esse é o maior número de casos confirmados em um único dia desde quando foi constatada a primeira ocorrência, em 7 de maio. Dos novos casos, 25 são em São Paulo, 11 no Rio de Janeiro, sete no Distrito Federal, dois no Paraná, dois no Rio Grande do Sul, um na Bahia e um em Minas Gerais. Todos os pacientes passam bem, segundo o ministério. Com os novos casos, o total de confirmados no País chega a 180.
 
Pandemia:A pandemia é uma epidemia que atinge grandes proporções, podendo se espalhar por um ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes ou destruindo cidades e regiões inteiras.
Os sintomas da gripe suína são similares aos da gripe comum, porém, mais agudos. Segundo o Ministério da Saúde, é comum o paciente apresentar uma febre repentina acima de 38 graus, acompanhada de problemas como tosse, dor de cabeça, dor nos músculos e nas articulações e dificuldade na respiração. Os sintomas podem ter início no período de três a sete dias após contato com o influenza A (H1N1).
 
 
Como a gripe suína mata? Na verdade, qualquer tipo de gripe pode matar, em especial pessoas com sistema imune (de defesa do organismo) enfraquecido. A gripe suína parece ser capaz de afetar gravemente pessoas com sistema imune mais forte, e seu mecanismo de ação ainda precisa ser estudado em detalhes. No entanto, o principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória, ou seja, incapacidade de respirar direito. Outras complicações sérias têm a ver com lesões severas nos músculos, que podem levar a problemas nos rins e no coração, e mesmo, mais raramente, meningites e outros problemas no sistema nervoso central. Em todos esses casos, pode ocorrer a morte.  

OMS aguardando o mundo estar preparado para comunicar a PANDEMIA Gripe Suina- A
 
 
 
...
 
Enquanto aguardavam o mundo estar pronto para comunicarem a PANDEMIA o nivel da gripe A - Suína foi subindo . A população mundial continua despreparada e mal informada. Todos continuam viajando. Tossindo,espirrando,não lavando suas mãos. Vacinas e remédios são insuficientes para combater a PANDEMIA  a nível mundial, além de serem caríssimas.
 
FÉRIAS ESTÃO PRÓXIMAS- NÃO VIAJEM PARA O EXTERIOR.-NÃO SE CONTAMINEM- NÃO TRAGAM MAIS VIRUS PARA O BRASIL
 
P A N D E M I A  - P A N D E M I A  - P A N D E M I A
 

"Os Intocáveis"comandam inspeções do CNJ

O corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça, defende que o CNJ está passando o Judiciário a limpo com as inspeções realizadas em tribunais estaduais, apesar de protesto da entidade que representa os magistrados contra essas audiências públicas, sob a alegação de que expõem juízes à execração pública.

Com uma equipe de apenas quatro juízes-auxiliares --conhecidos no Conselho Nacional de Justiça como "Os Intocáveis"-- Dipp conta com o apoio do ministro Gilmar Mendes, presidente do CNJ e do STF (Supremo Tribunal Federal).

O CNJ já realizou inspeções em Minas (Justiça Federal), Bahia, Piauí, Amazonas, Pará, Maranhão, Alagoas, Paraíba, Espírito Santo e Rio Grande do Sul (Tribunal Militar).

O órgão realiza audiências públicas nos Estados, com a presença de representantes da Associação dos Magistrados Brasileiros, membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Ordem dos Advogados do Brasil. Pessoas se inscrevem para fazer queixas e denúncias sobre a Justiça local.

Para formar a força-tarefa, Dipp requisitou inicialmente dois magistrados de sua confiança e com perfil semelhante ao seu (do RS e experientes em julgar crimes financeiros e de lavagem de dinheiro): José Paulo Baltazar Júnior e Salise Monteiro Sanchotene, de varas criminais de Porto Alegre.

Em 2006, na gestão da ministra Ellen Gracie na presidência do CNJ, Baltazar participou de comissão que apresentou proposta para regulamentar a situação dos presos provisórios. Sanchotene tem experiência na área de direito penal. Teve atuação destacada nos trabalhos da Encla (Estratégia Nacional de Combate ao Crime de Lavagem). Ficou à disposição de Joaquim Barbosa, no STF, na elaboração do voto que recebeu a denúncia do mensalão. A esse grupo juntou-se Ricardo Chimenti, juiz de direito em São Paulo, e o juiz Friedmann Anderson Wendpap, da 1ª Vara Federal de Curitiba, mestre em direito internacional.

Críticas

Em ofício enviado ao corregedor, a Anamages (Associação Nacional dos Magistrados Estaduais) faz críticas aos procedimentos utilizados pelo CNJ.

"Nas audiências públicas realizadas por esse conselho, tem sido rotina aceitar reclamações contra autoridades judiciárias em público, de viva voz, expondo à execração pública desembargadores e juízes, tudo a depor contra a própria imagem do Poder Judiciário", afirma o desembargador Elpídio Donizetti, presidente da Anamages, no ofício.

Segundo Gilmar Mendes, porém, "alguns presidentes de tribunais do Sul têm pedido que realizemos inspeções e audiências públicas". Ele afirma que o CNJ mudou o foco: a corregedoria faz as inspeções, são fixadas as orientações e o conselho procura levar assistência técnica para ajudar os tribunais.

A partir das inspeções, o CNJ abriu processos disciplinares, identificou casos de corrupção e de nepotismo. Pela primeira vez, afastou um corregedor de Justiça (no Amazonas).

Para a Anamages, as reclamações contra magistrados deveriam ser formuladas por escrito e submetidas a sigilo. Pede ainda que o CNJ deixe de noticiar a instauração de procedimentos disciplinares contra juízes, citando nomes.

FREDERICO VASCONCELOS
Folha de S.Paulo 8/6/2009
"Intocáveis" comandam inspeções do CNJ

Do Direito do Estado

GRIPE A SUÍNA PANDEMIA

Com 17 casos novos, Brasil já tem 131 com gripe suína

O Ministério da Saúde anunciou que mais 17 casos de gripe suína foram confirmados de ontem para hoje no País. Deste total, 14 pacientes moram em São Paulo, dois são de Goiás e um vive no Rio Grande do Norte - o primeiro do Estado. Todos passam bem. Três desses novos casos resultam de transmissão ocorrida dentro do Brasil, elevando para 23 o total de notificações desse tipo. Apesar disso, a pasta considera o contágio no País limitado, sem evidências de sustentabilidade. Agora, chega a 131 o total de casos confirmados no Brasil.

São Paulo acumula 55 deles, seguido por Santa Catarina e Minas Gerais, com 26 e 19, respectivamente. Os demais foram registrados no Rio de Janeiro, com 15, Tocantins, 4, Distrito Federal, 3, Espírito Santo, 2, Goiás, 2, Mato Grosso, 2, Bahia, 1, Rio Grande do Norte, 1, e Rio Grande do Sul, 1. As mulheres representam a maioria dos infectados: 68. Dos 131 pacientes, 103 têm idades entre 13 e 71 anos.

Ainda não foi possível descobrir o país em que cinco pessoas contraíram o vírus. Até o momento, 48 casos foram "importados" da Argentina. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 40. Outros 4 doentes estiveram no México; 5, no Canadá e 3, no Chile. Inglaterra, Espanha e Europa seriam as fontes de três casos. O Ministério da Saúde ainda aguarda os resultados dos exames de 166 pessoas cujo estado é considerado suspeito.

AE - Agencia Estado

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Sociedade Brasileira...ela é você

Democracia

  

democracia :do Gr. demokratía

sistema político fundamentado no princípio de que a autoridade emana do povo (conjunto de cidadãos) e é exercida por ele ao investir o poder soberano através de eleições periódicas livres, e no princípio da distribuição eqüitativa do poder;
país em que existe um governo democrático;
governo da maioria;

Societas é derivado de socius, que significa "companheiro", e assim o significado de sociedade é intimamente relacionado àquilo que é social. Está implícito no significado de sociedade que seus membros compartilham interesse ou preocupação mútuas sobre um objetivo comum.

Sociedade democrática  garante a liberdade de associação e de expressão e na qual não existem distinções ou privilégios de classe hereditários ou arbitrários

Para transformarmos sociedades, suas organizações e governos temos que transformar os indivíduos com base no desenvolvimento e valorização da integridade

Uma Sociedade democrática não pode ser considerada como tal,
Quando  permite que um seja obrigado a se calar.
Quando permite através de sua omissão que um sofra.
Quando permite que poderes a subjuguem.
Quando consente com a impunidade.
Quando convive com os lobos
Quando se cala em sua covardia

Uma sociedade que não luta por um nunca será considerada como um todo!

Sociedade Brasileira

..ela se cala
ela se omite
ela compactua
ela silencia
ela não ouve
ela não auxilia
ela não fala
ela não se movimenta
ela não se une
ela não se solidariza
ela é covarde
ela é acomodada
ela não grita

...ela é você
...ela somos nós

Ana Maria C. Bruni

No Territorio Mulher

Que tal emprestar US$ 27 Bilhões para o Brasil?

As reservas  brasileiras superam US$ 200 bilhões.
 
Fazendo as contas
US$ 10 bilhões para o FMI
US$   5 bilhões para a Argentina
 
Sobram uns US$ 185 Bilhões
 
Que tal emprestar US$ 1 Bilhão para cada dos 26 estados e DF do Brasil?

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Mais cultura e educ AÇÃO

O objetivo da ação "Cada Município, uma Biblioteca" é zerar ainda este ano o número de municípios sem bibliotecas. Para os municípios que já tem biblioteca pública, mas que se encontram em precárias condições existe a ação de Modernização de Bibliotecas. Esta é uma ação que em 2009 será descentralizada, ou seja, será executada diretamente pelos Estados parceiros, seguindo as orientações e diretrizes da Agenda Social do Governo Federal e do Programa Mais Cultura. Neste sentido, a listagem dos municípios que receberão a modernização referente ao ano de 2009 está sendo consolidada. Em breve serão divulgadas mais informações para orientar os municípios que terão bibliotecas modernizadas.

Existe a previsão que, dentro de 30 dias, será lançado um edital para municípios com várias ações do Mais Cultura. Acompanhe o lançamento pela página do Mais Cultura.Além disso, o prefeito de sua cidade também poderá enviar um ofício ao ministro da Cultura solicitando a adesão do município ao Programa.

Todos os editais do MinC são publicados no Observatório dos Editais (www.cultura.gov.br/site/categoria/observatorio-dos-editais). Caso seu município não tenha biblioteca pública municipal, informe pelo e-mail: biblioteca@cultura.gov.br - Caso seu município tenha biblioteca pública municipal, mas precise de doação/modernização, entre em contato com o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, pelo telefone: 021-2210-1134 ou pelo e-mail snbp@bn.br
Equipe Mais Cultura
Secretaria de Articulação Institucional
Ministério da Cultura

http://mais.cultura.gov.br/

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Projeto de R$ 100 ajuda professor a ensinar melhor

Valor corresponde à média aplicada por docente; com isso, aproveitamento do aluno pode dobrar, diz estudo

Lisandra Paraguassú, BRASÍLIA

Um investimento de R$ 100 por pessoa ajuda professores a ensinar melhor. Estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aponta que o Pro-Letramento, programa do Ministério da Educação, causa impacto no resultado da Prova Brasil em Estados que aderiram ao sistema. O trabalho, assinado pelos professores Marta Barroso e Luiz Carlos Guimarães, revela que, onde já houve treinamento da maior parte dos professores, os resultados na Prova Brasil de português e matemática de alunos da 4ª série podem ser mais do que o dobro dos obtidos em Estados do Sudeste.

link Informações complementares

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090608/not_imp383920,0.php

O MITO DA NEUTRALIDADE DO JULGADOR

Por Marcos Antonio Santos Bandeira

       O meu olhar crítico não se conforma com a assertiva de que o juiz deve ser um sujeito neutro. A neutralidade é anti-natural, pois todo ser humano carrega a sua história permeada de valores, ideologia, filosofia, visão de mundo, idiossincrasias, desejos, sentimentos, razão e emoções.

Com efeito, o juiz é um ser humano, composto de carne e osso, e carrega toda essa tábua de valores até o final de sua vida, não podendo ser este sujeito todo poderoso, alheio à realidade e imune às influências internas e externas, para se tornar um inerte e autômato aplicador da lei. Carlos Gustav Jung sustenta que todo homem tem um arquétipo masculino e um feminino – yang e yin - caracterizando o lado masculino pelo princípio da ordem, racionalidade, do senso prático e do dever, enquanto o arquétipo feminino está voltado para o sentimento, a criatividade e a justiça. O magistrado sempre foi gestado numa cultura legalista e formalista, cuja sentença era elaborada por mero silogismo.

 A jurista Lídia Prado, apoiada nos ensinamentos de Jung assevera que "a alteridade é o arquétipo da anima na personalidade do homem e do animus na personalidade da mulher, que possibilita o encontro do Eu com o Outro dentro as totalidade (self), em um clima de respeito pelas diferenças. Tem sido vista como o arquétipo da democracia, da ciência, da criatividade, do amor conjugal e ao próximo, da decisão feita com justiça".

O julgador, com efeito, deve ser imparcial, não necessariamente neutro, pois não pode se distanciar de sua realidade cultural e nem evitar as influências da sua psique no momento de sentenciar. Não deve, portanto, esconder-se no mito da neutralidade para deixar verdadeiramente de julgar, de decidir as questões relevantes que lhe são submetidas.

É preciso retirar a venda da Deusa da Justiça, para que o juiz desça do mundo abstrato e dos conceitos normativistas em que se encastelou durante muito tempo e encontre, atrás das regras, o ser humano, sua realidade sócio-cultural, seus valores, colocando-se na posição do outro, entrando em contato com os princípios da igualdade material, proporcionalidade, dignidade da pessoa humana, aspirando, assim, atingir o eqüitativo e o justo, através de um juízo valorativo, no âmbito dos limites da verdade processualmente possível. Imparcialidade nada tem a ver com neutralidade, ou seja, o juiz não precisa isolar-se da sua comunidade e seus valores para decidir com imparcialidade, contrarium sensu, o juiz deve estar sintonizado com o seu tempo, contextualizado e atento às mutações sociais, utilizando o seu poder criativo e sentimento para realizar, em toda a sua plenitude, a justiça no caso concreto.

       A prof. Lídia Prado, apoiada nos ensinamento de Renato Nalini, assevera o seguinte:

      "O magistrado apegado à dogmática do direito objetivo, convence-se das verdades axiomáticas e protege-se na couraça da ordem e da pretensa neutralidade. A parcela de poder a ele confiada e a possibilidade de decidir sobre o destino alheio, tornam-no prepotente: é reverenciado pelos advogados e servidores, temido pelas partes, distante de todos. Considerando-se predestinado e dono do futuro das partes no processo, revela-se desumano, mero técnico eficiente e pouco humilde, "esquecido da matéria-prima das demandas: as dores, sofrimentos e tragédias humanas".

      O juiz, nesse contexto, sempre foi um operador ou "escravo" da lei¹ que desenvolvia seu raciocínio jurídico para construir uma sentença como um mero silogismo² mesmo que servisse de "pretexto para a imposição de injustiças legalizadas³".

        Como se depreende, na cultura de devoção ao código, as leis não possuem as respostas para todos os fenômenos jurídicos, porque o "legislador" não é onisciente e nem onipotente, como se os fatos passados, presentes e futuros na sua integralidade não pudessem lhe escapar ao controle, pelo menos em alguma particularidade. É de se ver que, no âmbito de um Estado Democrático de Direito, o legislador não é completamente livre para fazer leis, mormente quando o conteúdo dessas leis venha ferir direitos fundamentais protegidos pela Constituição. O legislador tem limites e o juiz não mais pode ser um defensor intransigente da "regra", agindo como se fosse um mero autômato e técnico do positivismo jurídico, aplicando o princípio da subsunção de forma acrítica, descontextualizada, sem que possa analisar criticamente o conteúdo da norma e exercer suas preferências axiológicas, no sentido de que possa atingir a justiça em cada caso que lhe é submetido. O jurista Dalmo Dallari, na obra já citada, arremata:

       "Toda a sociedade humana necessita de normas, entretanto, estas não devem ser impostas arbitrariamente nem podem ser uniformes para todos os lugares e todas as épocas. Não basta a existência de leis, pois para que elas se justifiquem e sejam respeitadas é preciso que tenham origem democrática e sejam instrumentos de justiça e de paz."

        O novo paradigma exige a formatação de um novo juiz sincronizado com o Direito aberto, cuja decisão, livre de qualquer método dogmático-positivista, seja construída em cada caso concreto, numa perspectiva principiológica e de hermenêutica constitucional, sendo, verdadeiramente, o garantidor das promessas do constituinte. Esse novo modelo exige um juiz que tenha consciência do seu novo papel social e político, que entregue a sua setentia com sentimento, utilizando a sensibilidade e a intuição como método para penetrar na realidade do mundo dos fatos, escapando, assim, dos conceitos abstratos e da lógica tradicional, transformando-se, conforme o pensamento do jursita Renato Nallini, "num profissional atualizado, um solucionador de conflitos, polivalennte e intérprete da vontade da Constituição".

¹ Por força dessas concepções, o juiz passou na Europa continental o papel que já lhe era dado na Inglaterra no começo do Século XVII, devendo ser um aplicador da lei, preso à forma e proibido de analisar criticamente os textos legais para buscar a aplicação mais justa, conforme os valores sociais vigentes. Foi por esse caminho que se chegou ao juiz "escravo da Lei", expressão absurda incompatível com a condição de juiz e que torna irrelevante o valor moral ou intelectual do magistrado e serviu, como ainda tem servido, para reduzir os juízes à condição de serviçais passivos dos "fabricantes de leis". (DALLARI, 2006, p. 11)

² Barroso (2005, p. 6-7) explicita: "nessa perspectiva", a interpretação jurídica consiste em um processo silogístico de subsunção dos fatos à norma: a lei é a premissa maior, os fatos são a premissa menor e a sentença a conclusão. O papel do juiz consiste em revelar a vontade da norma, desempenhando uma atividade de mero conhecimento, sem envolver qualquer parcela de criação do Direito para o caso concreto".

³ DALLARI, Dalmo de Abreu. Ob. cit. p. 13.

http://www.amab.com.br/site/artigos.php?fazer=det&cod=160

A arte de ser juiz

Como ser um bom juiz

Ser um bom juiz resulta de um tipo de sabedoria que não se aprende somente em livros técnicos. Nem decorre de uma progressiva conquista de graus acadêmicos. É algo maior e mais profundo. O juiz que fará bem a seus semelhantes e trabalhará pela dignidade da vida, ao contrário de complicar e piorar as coisas, será aquele capaz de ouvir e respeitar as pessoas nas suas intransferíveis circunstâncias.A justiça começa nas relações mais simples do dia a dia, em casa, na rua, no ambiente de trabalho, em comportamentos éticos que são, na aparência, bastante prosaicos, mas que acabam construindo todo o resto.Amar as pessoas e a justiça é a condição primeira para ser juiz.

Não se ingressa na magistratura pensando no status da profissão, no valor do subsídio, nas garantias que cercam o cargo, que visam a proteger a sociedade e não a pessoa do juiz. Esses atrativos são insuficientes para manter alguém que não é do ramo na função. Dedicação, capacidade de renúncia, entusiasmo, reflexão e estudo permanentes são algumas das exigências.A magistratura é a típica atividade que se destina a mulheres e homens com vocação, que buscam no ideal de bem servir a sua realização.Pelo menos três pilares são fundamentais na formação do juiz: ética, humanismo e técnica.

Quando é que alguém se torna juiz?  Muitos acham que isso ocorre quando o candidato é aprovado no extenuante concurso público, é nomeado e toma posse no cargo. Mas não é elementar assim.A pessoa torna-se magistrado muito tempo antes do concurso. O que realmente define quem se tornará juiz é a essência e a atitude de cada um diante da existência. A luta por uma vida mais justa e solidária  está na alma do julgador. Existe uma imposição de ordem interna que o leva a decidir-se pela profissão, ainda que isto não esteja muito claro na adolescência e mesmo no início da juventude.

A gente se prepara para ser juiz uma vida inteira, pois todo dia é dia de viver e aprender.Coisas como rancor, agressividade, excesso de vaidade, cinismo, indiferença e fanfarronice não combinam com a toga.

Um temperamento humilde, diferente de subserviente ou arrogante, disposto a respeitar, mais do que tolerar, as diferentes visões de mundo, é sempre muito importante. Ninguém é dono do conhecimento e da verdade.Não existe modelo pronto de juiz. O magistrado terá de construir o seu. Por outro lado, não faltam exemplos de pessoas que dignificam a profissão.

Pensar de modo mais criativo e humanista o ingresso na magistratura, e a própria construção do Poder Judiciário brasileiro, é o desafio que temos em tempos tão difíceis.A dura realidade exige magistrados mais participantes e comprometidos com o bem-estar da sociedade. Cada vez mais o Judiciário é chamado a decidir sobre situações que afetam a vida de todos.A busca de uma existência mais feliz e harmônica é a razão de ser da atividade jurisdicional.

As dores e os dramas das pessoas chegam ao Judiciário a toda hora em todos os dias do ano. O que se pede ao juiz não é que seja um super-herói, mas que aja como um ser humano sensível, e saiba olhar com os olhos do coração, com a mesma empatia com que esperamos ser tratados nas horas difíceis.Empatia, a sua dor no meu coração.

O texto supra, "A Arte de Ser Juiz" é de autoria do juiz Jorge Adelar Finatto, do Rio Grande do Sul, e foi publicado originalmente no site "Judiciário e Sociedade", mantido por magistrados gaúchos.

Do Blog Scheinman

Os candidatos a D E N G U E Hemorrágica

Se você já teve Dengue saiba que é um forte candidato a Dengue na sua forma mais grave.
 

O que é a dengue hemorrágica?

Quando alguém se contamina com o vírus da dengue, desenvolve a doença, que dura uma semana sem outras complicações. Mas, se a pessoa se contaminar outra vez com um outro tipo de vírus da dengue, ela pode desenvolver a forma hemorrágica da doença. Por exemplo, uma pessoa pode se contaminar com o vírus da dengue tipo 1 e depois de um tempo se contaminar pelo vírus tipo 2. Nesse caso, ela pode desenvolver uma forma grave da doença - é a chamada dengue hemorrágica, em que a pessoa doente pode ter sangramentos com choque e morte.

 

Síndrome de Choque da Dengue
Esta é a mais séria apresentação da dengue e se caracteriza por uma grande queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.

Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

 

O tratamento da dengue é somente de suporte, ou seja, não há um medicamento específico para tratar a doença. O tratamento consiste em deixar o paciente em repouso, hidratado, sem febre e sem dor. Se o paciente apresenta um sangramento grave, ele deve receber tratamento específico em um hospital. Não se deve usar ácido acetilsalicílico (presente em medicamentos como a Aspirina) para diminuir a febre ou a dor em pacientes com suspeita de dengue. O ácido acetilsalicílico age sobre as plaquetas, diminuindo a capacidade do corpo de formar coágulos. Por isso, ele deve ser evitado na suspeita de dengue. O Ministério da Saúde recomenda o uso de acetaminofen para o controle da febre e da dor na suspeita de dengue, nunca ultrapassando o limite de 3 g por dia.

 

Mais informações sobre DENGUE pesquise neste blog.

 

92.493 casos de DENGUE NA BAHIA

MANIFESTE-SE exija providências para suas cidades

CRACK CRUEL

Leva 10 segundos para fazer o efeito, gerando euforia e excitação; respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguido de depressão, delírio e "fissura" por novas doses. "Crack" refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome.
Cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero do que ela. Possui um poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo em prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica. Assim como a cocaína, não causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga.
As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar, descritas como o estalo, um relâmpago, o "tuim", na linguagem dos usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem. Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte.
O pulmão se fragmenta. Problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos.
Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atormentam o craqueiro. Outros sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada.
O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz. Demoram mais para falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado.
 
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