quinta-feira, 25 de junho de 2009

OPERAÇÃO NÊMESIS e suas cicatrizes na Bahia

O ex-comandante geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Antônio Jorge Ribeiro de Santana, movimentou em suas contas bancárias R$1.207 milhão, apenas no ano de 2007, segundo inquérito policial da Operação Nêmesis encaminhado ao Ministério Público na quinta-feira (18). Santana foi indiciado por corrupção passiva, fraude em licitação, sonegação fiscal, formação de quadrilha e prevaricação.

Com informações obtidas através da quebra de sigilo bancário autorizado judicialmente junto à Receita Federal, a polícia descobriu que o oficial movimentou valores oito vezes maiores que o seu rendimento anual como coronel, que foi de R$150 mil. Nos anos de 2004, 2005 e 2006, o coronel Santana sempre operou com valores acima de R$1 milhão por ano, enquanto sua renda como oficial girava entre R$150 e R$160 mil anualmente. Sem ter como comprovar a origem lícita do dinheiro, os altos valores não eram declarados por Santana junto à Receita Federal. Para o inquérito policial que indiciou, os valores eram fruto da propina paga a Santana pelo esquema de superfaturamento nas compras da PM.

Do Correio24horas

Passando a limpo a Segurança na Bahia

 
O coronel Nilton Régis Mascarenhas é o novo comandante-geral da Polícia Militar da Bahia

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